sábado, 24 de janeiro de 2009

Para entender Sampa

O passo a passo para turista começar a entender SP

São Paulo é feia que todo mundo sabe. Grande, cara, lotada de gente, trânsito lento... Por que milhões de pessoas insistem em viver aqui?

Quem vem para cá pela primeira vez se assusta. Mas, aos poucos, o modo de vida paulistano se revela – seus encantos, interesses, fluxos e histórias. Começa a fazer sentido. O Repiqueconversou com Christian Burk, dono da agência SP Tours – especializada em turismo receptivo, que leva os de fora para conhecer essa cidade, na grande maioria das vezes, executivos que vêm para cá a trabalho. Vamos a ele: 

Chris, qual o perfil do turismo em São Paulo? Quem vem aqui faz o que?
São Paulo recebe mais ou menos sete milhões de turistas por ano. Não sei quantos são estrangeiros, mas muitos vêm a negócios. Se compararmos com o turismo médio do Rio de Janeiro, esse turista fica três dias e gasta em média U$ 250. O turista que vai para o Rio fica sete dias e gasta U$ 150. A diferença é que quem vai ao Rio, vai a passeio. O cara que vem para cá é corporativo, ele não põe a mão no bolso. Ele saca o 'Amex Corporate' – a empresa que paga por sua estadia. Por isso ele vai a restaurantes, procura serviços mais sofisticados, bons profissionais. Diferente do Rio, ele não dá um rolê de taxi nem entra em grupos grandes para conhecer a cidade. Hoje aqui só tem a empresa do metrô São Paulo City Tour que faz isso, custa R$ 10 por pessoa, mas tem horários fixos, quase nunca os buracos na agenda desses executivos coincidem, o cara vem para uma reunião e tem a brecha de uma manhã ou uma tarde para conhecer São Paulo.

É bem pouco tempo. Normalmente onde você leva essas pessoas para conhecer a cidade?
Gosto de mostrar São Paulo de uma forma dinâmica. O meu roteiro normalmente começa pelo Centro – Catedral da Sé, Pátio do Colégio. Lá o cara já vê o mix de gente. Explico a história do Brasil colônia e a história de como São Paulo se desenvolveu. Tenho tempo porque os grupos não são grandes - duas ou três pessoas, geralmente. 

De lá, saio para a 15 de Novembro, vou para o Centro Cultural Banco do Brasil, passo pela Bolsa de Valores, pelo Banespão, vou até o Mosteiro São Bento, passo pelo Vale do Anhangabaú, Viaduto do Chá – lá tem a sede da Prefeitura, o Shopping Light, e vou até o Teatro Municipal.
Sigo de carro para a Sala São Paulo, Pinacoteca e vou para o Mercado Municipal. Nesse trajeto ele vê o centro financeiro, que é a periferia do Centro e as coisas mudam bastante. Não é bonito, mas tem os mercados específicos – os atacadistas : rua das noivas, dos restaurantes, dos carros.

No Mercadão deve ser uma festa dos sentidos...
Eles comem, bebem sucos, provam as frutas... Ficam loucos.
Depois do Centro, passo por Higienópolis. Em um período muito curto de tempo ele já vê uma mudança drástica: mais verde e menos gente. Passo pelo estádio do Pacaembu – se tiver tempo paro no Museu do Futebol que é fantástico.

Ainda não fui...
De lá vou para a Avenida Paulista e Jardins, passo pela Oscar Freire e vou ao Ibirapuera – o nosso Central Park. De lá ainda vou para a Vila Madalena que é um dos poucos bairros centralizados onde podemos ver casas pequenas, onde até os anos 70 era um bairro de classe média baixa, cheio de estudantes porque fica próximo a Cidade Universitária. Lá ele vê a concentração de bares. Finalizo na Praça do Pôr do Sol, onde se vê a cidade de outro ângulo – a cidade verde, não só de edifícios.

Ele tem uma impressão do todo.
Um bairro não tem nada a ver com outro. É uma oportunidade de ver que São Paulo é cidade dinâmica, que muda constantemente. Cada bairro tem sua história.

Que outro bairro você curte aqui em são Paulo?
Um bairro que eu adoro é a Lapa. Lá você vê casas pequenas de gente que trabalhava nas indústrias ao redor. Tem muitos galpões. É uma bairro de classe média. Mas a Lapa, assim como Perdizes, é um bairro que acabou. São casas simples que o cara não tem dinheiro para reformar, aí vem uma construtora e oferece uma grana, compra o quarteirão inteiro e constrói um condomínio.

Isso não acontece no Jardim América, Pacaembu ou Sumarezinho, onde os proprietários – por contatos na Prefeitura, organização, dinheiro ou informação – conseguem preservar o bairro. Aquelas casas são o 'grande negócio'. O cara não vende e mantém o bairro horizontalizado.

No que mais os turistas piram?
No Mercado Municipal, não tem onde pirem mais. Tira a tampa.
Gostam da receptividade – dizem que temos uma gentileza natural em receber. Outra coisa, não é positivo: piram no trânsito, mas dizem que dirigimos bem e que São Paulo buzina pouco.

POUCO?????
Vai para o Rio. Vai para Nova York. Não precisa ir longe para comparar. Os carros aqui são geralmente novos, não são batidos, não se vê muito acidente com carro.

Bom, e que outros passeios você indica?
O Museu de Arte Sacra. É um museu muito bacana. É uma igreja lá dentro. Continua sendo um convento. É um espaço enorme, com área verde, uma construção colonial, obras do Alejadinho, do Barroco brasileiro. Lá tem o segundo maior presépio do mundo. Napolitano. Sensacional. Lá eu falo 'UAU'.

Depois, Pinacoteca, MASP, Museu da Língua Portuguesa. O Jardim da Luz que é bonito, tem personalidade, obras externas da Pinacoteca... Em dez anos, quando a região do Centro melhorar, o Jardim da Luz vai ser super hype.

Fonte: Blog do Repique (22/01/2008) - Terra Magazine

São Paulo, você recebe as pessoas de todo país! Aqui estou. De uma cidade do interior, corri para os seus braços e você não sabe o quanto me fez bem! Apesar do trânsito, da poluição, da violência, te amo! Amanhã é seu dia!  


sábado, 17 de janeiro de 2009

Resultado da Enquete


Fiz uma enquete neste blog sobre o que os leitores gostariam de ler aqui.
O resultado foi que as pessoas se interessam mais pela gastronomia e pela cultura. Achei excelente isso. Me surpreendi! Não imaginava que se interessam tanto pela gastronomia. Tive a idéia de criar um blog sobre isso... mas não sei se conseguirei manter dois blogs atualizados, então....tenho que pensar muito nisso. Tenho compromisso com os leitores do "E VIVA A VIDA!". De qualquer forma, continuarei escrevendo um pouco sobre tudo, dando maior ênfase para a cultura e a gatronomia. Se você tem alguma crítica a fazer, eu agradeço se enviar um comentário .

Café Salgado faz Sucesso em Taiwan

O paladar ocidental pode até estranhar, mas em uma terra onde insetos fritos são um petisco tradicional e bolo de sangue de porco é sobremesa, claro que café salgado seria um sucesso. A moda pegou em Taiwan e está prestes a invadir a China. Os responsáveis pela criação da bebida foram os chefs do 85ºC Bakery Cafe, a mais popular rede de cafés da ilha, que tem esse nome porque essa é a temperatura ideal para passar o café. Eles hesitaram seis meses antes de soltar a novidade mas, quando ela chegou aos balcões, tornou-se o produto mais vendido da rede. O que inspirou os chefs a salpicar punhados de sal no café foi o hábito taiwanês de jogar sal nas frutas – como o abacaxi e o melão – para destacar sua doçura, afirmou a porta-voz do café. Segundo uma taiwanesa, os habitantes da ilha são "gananciosos". "Nós gostamos de todos os sabores de uma só vez". O segredo do sucesso é a sequência de sabores que a bebida proporciona, asseguram os chefs. Primeiro é saboreado o sal, que faz aflorar os sentidos. Em seguida, as pupilas sentem o adocicado do café, que deve estar bem cremoso. "Por causa do contraste de texturas, você saboreia o sal e o café em diferentes momentos", disse uma cliente depois de provar seu primeiro café. “É uma experiência multi-sensorial que dá certo”. A mistura de sabores é uma marca da cozinha oriental, especialmente a da China e de Taiwan – que fazia parte do território chinês e reivindica sua independência desde 1949. Isso pode ser refletido nos chás populares da ilha, que são feitos com uma mistura de chá quente ou gelado com suco de frutas e bolas de tapioca para mascar. O sucesso do café salgado e o gosto pelas misturas exóticas inspiraram os donos do 85ºC, que agora apostam no café misturado com frutas frescas. Já a sensação salgada está em fase de testes na China. Se a ideia também vingar no continente, a rede deve exportá-lo também para suas lojas na Austrália e nos Estados Unidos.
Fonte: Revista Época

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

CEAGESP promove varejão e happy hour hoje



A Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) promove seu tradicional varejão noturno nesta quarta-feira (14). Entre os atrativos estão frutas, verduras, legumes e peixes variados.
Outra atração da iniciativa é o espaço gastronômico com barracas que oferecem um happy hour que reúne culinárias variadas, como baiana, japonesa, portuguesa e italiana. A Ceagesp também promove toda terça e quinta-feira visitas monitoradas para turistas. Os grupos com no máximo 40 pessoas são acompanhados por técnicos da entidade por 90 minutos. Para agendar um grupo é preciso colaborar com cestas básicas --cuja quantidade varia conforme o número de pessoas-- que são encaminhadas ao Banco Ceagesp de Alimentos, entidade que atua em conjunto com instituições que combatem a fome. Toda terça e sexta-feira, a Ceagesp promove ainda uma Feira de Flores --maior feira do gênero no País--, das 5h às 10h30, com uma extensa variedade de flores até mesmo de árvores frutíferas. Mais informações podem ser obtidas no site
www.ceagesp.gov.br
Fonte: Folha Online

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Buenos Aires

O Rio de la Plata e o Riachuelo são os limites naturais da Cidade na direção leste e sul. O resto do perímetro metropolitano está rodeado pela avenida de circunvalação General Paz, que rodeia a cidade de norte a oeste e completa o limite da cidade. Esta avenida liga de maneira rápida, a capital com o Grande Buenos Aires, uma faixa com alta concentração de habitantes e forte atividade comercial e industrial.
Nasceu como cidade porto e hoje é a porta de entrada aos visitantes do mundo, capital cultural, econômica e política do Argentina. Diz-se que é a cidade mais européia da América e em suas ruas aparecem trechos de Madrid, Paris, Londres e muito de Nápoles.
A cidade se divide em bairros – um tango fala de 100 – cada um com características arquitetônicas e variantes culturais próprias que recolhem as contribuiçoes de milhares de imigrantes, que fizeram da grande aldeia, “a reina del Plata”. O barrio do tango por excelência é San Telmo. Além de ser um dos mais antigos da cidade, com calçadas estreitas, esquinas sem chanfraduras, casas da época da colônia, reúne a maior quantidade de shows de música cidadã.
Para quem tem interesse em conhecer Buenos Aires, vá pelo amor de Deus!!!
Buenos Aires é um lugar lindo, cheio de encanto. Foi a minha primeira vez numa viagem internacional e me encantei. Fui com uma amiga, ficamos em um Hostel em San Telmo. Eu imaginava que um Hostel fosse um lugar desagradável, pois eu teria que usar um banheiro coletivo, mas me enganei...achamos um hostel super legal, inclusive com pessoas legais... Foi uma experiência incrível, divertidíssimo. Aproveitamos o máximo. E olha que ficamos somente 4 dias. Ficamos orgulhosas em preparar a viagem e roteiros sozinhas, sem auxílio de empresas de turismo. No Hostel conhecemos um casal brasileiro, eram jornalistas recém-formados e estavam pensando em se mudar para lá.
Andamos a pé, de ônibus e de táxi, pois era muito barato. Fomos a muitos lugares, tanto é que ninguém acreditou que conhecemos tanta coisa em apenas 3 dias e gastamos tão pouco. Conhecemos até o Zoológico...rs... Foi incrível. Agora pretendo viajar novamente para lá, mas acompanhada do meu amor, pois é uma cidade romântica.
Tenho tudo anotado, guardei até as passagens para montar o meu álbum da viagem, mas pergunte se cheguei a fazer alguma coisa.... Rs....
Ah, fiquem de olho porque os argentinos conhecem a brasileira de longe...foi engraçado, pois eu minha amiga passeávamos pela Rua Florida quando os argentinos gritavam (não estou brincando, gritavam mesmo...rs): “Olha as brasileiras!” ou “Brasileiras!” e depois no Hostel ficamos sabendo que era pelo jeito de andar diferente e pelo corpo. Bom, eu não acreditei muito, pois é fácil a gente perceber quando a pessoa é de outro país. Para a minha surpresa, constatei que era verdade, tendo em vista os comentários das chilenas e outras brasileiras que chegaram depois no hostel.
Se quiser maiores detalhes, encontrei um site que fala sobre a cidade, de onde copiei a primeira parte dessa postagem:
http://www.argentour.com/pt/cidade/buenos_aires.php



Participe:

Que marcas você quer deixar no planeta? Calcule sua Pegada Ecológica.