domingo, 30 de agosto de 2009

Espaço Matilha Cultural

Abriu o mais novo espaço cultural em São Paulo, situado na região central à Rua Rego Freitas, nº 542, com 350 metros quadrados, dividido em 3 andares, com sala de cinema, arena multimídia e galeria de arte com café. Dia 01/09 inicia o evento Setembro Verde 2009 voltado ao meio ambiente. Nessa primeira edição conta-se com a adesão espontânea de diversas iniciativas e ONGs dispostas a abordar esse tema de forma livre e independente. A primeira semana é dedicada ao Ecosystem5, evento musical que terá agora sua primeira versão urbana depois de quatro anos acontecendo na floresta Amazônica (Manaus). A MatilhaCultural acolherá conversas abertas, palestras, exibição de vídeos e filmes, workshops, performances e mostras de arte. Nessa semana a casa receberá em torno de 20 iniciativas diversas numa programação voltada para o diálogo e a troca de idéias durante o dia todo. Já a partir da segunda semana o projeto recebe a parceria do Consulado da França e promove uma série de debates com profissionais reconhecidos para questionar as cidades, combustíveis alternativos, futuro sustentável, relação com o ecosistema e várias outras questões intrigantes. A princípio, estão previstos seis encontros ao longo desse mês que também abrigará o lançamento da versão em português do filme HOME na MatilhaCultural. Um filme de imagens belíssimas do Francês Yann Arthus-Bertrand e produzido por Luc Besson com o objetivo de esclarecer sobre o momento de desequilíbrio com o meio ambiente para o qual a humanidade se encaminha e semear questões crucias sobre esse tema em cada um dos espectadores. Visite o site: www.matilhacultural.com.br

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Caminhar é preciso!



Uma pessoa sedentária dá 5 mil passos por dia. Há quem faça menos ainda. Já os passos diários de quem é ativo chegam a 10 mil. Essa é a quantidade mínima recomendada para que a atividade física traga benefícios à saúde. Caminhar pode até parecer banal, mas é a maneira mais fácil de se cuidar e um dos comportamentos mais saudáveis. Estudos mostram que aqueles que adotam esse hábito têm menos gordura corporal, menor pressão sanguínea e melhor tolerância à glicose. "É um grande engano achar que caminhada é uma atividade de pouco resultado", ressalta Marcos Gonçalves de Santana, educador físico e pesquisador do Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício (Cepe), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Para Marcos, caminhar é também uma forma de manter-se ativo e, consequentemente, preservar a capacidade fisiológica. Explica que a construção fisiológica do corpo ocorre até os 30 anos. A partir daí, a atividade física é fundamental para a manutenção corporal. Portanto, quanto mais ativo, melhor o funcionamento muscular, cardíaco e respiratório. "Quando preservamos essas capacidades, há menos ocorrências de fadiga, mau humor, depressão. Além disso, reduzimos os fatores de risco que levam à obesidade, hipertensão, diabetes, consideradas doenças modernas", avisa. Com a vantagem de a caminhada ter baixo impacto, diminuindo os riscos de lesões, desde que se use tênis adequado. O diretor científico e o presidente do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), respectivamente, Victor Keihan Rodrigues Matsudo e Timóteo Leandro de Araújo, destacam a importância do uso do pedômetro (aparelhinho que conta os passos) como auxiliar importante da caminhada, no artigo Pedômetro: Uma Nova Alternativa de Prescrição Médica.Segundo os autores, estudos mostram que houve um aumento da atividade física entre pessoas que passaram a usar o pedômetro na contagem dos passos diários. A razão é simples: esse procedimento motiva, ao mesmo tempo em que ajuda a controlar e comparar a evolução da caminhada. Isso faz uma baita diferença para quem está tentando abandonar o sedentarismo. Não por acaso, o endocrinologista Alfredo Halpern é um dos grandes incentivadores do pedômetro, também conhecido por passômetro, entre seus pacientes. Fã desse aparelhinho, passou a usá-lo diariamente. "Quem não tem tempo de ir a uma academia ou parque pode contar passos, o que funciona como importante referencial", diz o médico. O preparador físico Renato Dutra, da assessoria esportiva Ação Total, desenvolveu um programa de caminhada com contagem de passos entre os funcionários de uma empresa fabricante de fios e cabos, localizada em São Paulo. Após seis meses, a saúde daqueles que começaram a introduzir a caminhada no dia a dia deu um salto qualitativo: houve aumento do bom colesterol, e redução da pressão arterial e de medidas corporais. "A ideia era fazer com que os sedentários iniciassem uma atividade física sem radicalismo", afirma o preparador. "De nada adiantaria querer transformá-los em atletas, pois o objetivo era estimulá-los para que começassem simplesmente a se mexer."A CPFL Paulista, geradora de energia para cidades do interior de São Paulo, adota um programa semelhante. Entre suas ações voltadas para a qualidade de vida, distribuiu o contador de passos para 1.500 funcionários, no ano passado. Cada pessoa ganhou também uma tabela para controle e registro diário de suas passadas. "A intenção é incentivar a atividade física, e está funcionando muito bem", atesta o especialista em gestão, Roberto Cardoso Brandão.
TREINO FRACIONADO:
Diferentemente do que se apregoava, a atividade física pode ser fracionada durante o dia. A prática de mais de 40 minutos contínuos deixou de ser uma imposição. Hoje, estudos mostram que 30 minutos, cinco vezes por semana, são suficientes para trazer benefícios à saúde. E quem não tem como completar de uma única vez esse período de caminhada pode dividir esse tempo ao longo do dia. O importante é se mexer e ir aumentando o número de passos a cada semana, até alcançar a marca diária de 10 mil. Em vez de almoçar e, imediatamente depois, sentar-se para trabalhar, é muito mais saudável, por exemplo, dar uma volta no quarteirão. Vale também descer do ônibus alguns pontos antes, para caminhar até o trabalho. Ou, ainda, trocar o elevador por escadas. Elaine, Cristiane, Rosana, Sueli e Laudisia são todas integrantes do programa de passos de Renato Dutra, que inclui encontro semanal no parque após o expediente, monitoramento por preparadores físicos, palestras e ranking geral, cujo objetivo é premiar as três primeiras pessoas que mais acumularam passos. Elaine Cristina Vasconcelos, de 32 anos, nunca havia colocado os pés em uma academia e fugia de convites que envolviam caminhada. "Sempre dava a desculpa de que estava de salto, para não ter de andar", revela a profissional da área de Recursos Humanos. "Quem me vê hoje andando muito não acredita que se trata da mesma pessoa." Para chegar ao trabalho, Elaine caminha por 10 minutos, com salto e tudo. Seu carro fica agora em um estacionamento mais longe. Depois do almoço, anda mais - porém, não todos os dias, confessa. Pode parecer pouco, mas, para quem não fazia nada, trata-se de um avanço. Desde que começou a adotar esses novos hábitos, já perdeu medidas na cintura e quadril, sem fazer regime.
EX-SEDENTÁRIAS:
A secretária Rosana Fermino, de 45 anos, nem se lembrava mais de quando havia praticado regularmente uma atividade física. Além disso, nunca havia feito um teste ergométrico, até que precisou encarar a esteira para poder fazer parte do programa de caminhada da sua empresa."Tive muita dor na perna e, como isso permaneceu durante as caminhadas, procurei um médico vascular." Era um sintoma típico do sedentarismo. Hoje, acostumada a andar, parou de sentir dores. Caminha com os filhos pelo bairro e também no parque, durante os fins de semana.A assistente comercial Sueli Nakasato resolveu "abraçar a causa" por pura necessidade. É que, nos seus 55 anos, teve hipertensão, diabete e hérnia de disco. Com a caminhada e suas idas à academia, está tudo sob controle hoje.Sob orientação, Cristiane Campos Peres Leal, de 38 anos, começou a intercalar os passos com trotes, e estendeu seu treino para os fins de semana. Agora prepara-se para participar de sua primeira prova de corrida. "Minha média era de apenas 3 mil passos por dia, marca que já dobrou. Aos sábados, chego a 14 mil passos."Laudisia Souza, de 46 anos, focava seu tempo no trabalho de auxiliar contábil, nos afazeres domésticos, e nos três filhos adolescentes e marido. Essa realidade mudou depois que foi parar no hospital com pressão altíssima. Após ser medicada, saiu com as seguintes recomendações médicas: atividade física três vezes por semana, alimentação e sono regrados. A partir daí, passou a caminhar com regularidade. Saltou de uma média de 14 mil passos semanais para quase 50 mil! E passou a praticar natação uma vez por semana. "O astral mudou completamente", diz.
PROGRAMA DE CAMINHADAS PARA INICIANTES:
Siga as orientações do preparador esportivo Renato Dutra, da Ação Total, para iniciar o programa de caminhadas por meio da contagem de passos:saindo do sedentarismo: acumular 5.000 passos diariamente - aumentar, então, o nível de atividade para 6.000 passos diariamenteacumular 7.500 passos diariamente - aumentar para 9.000 passos diariamente - manter-se com 9.000 passos diariamentepassar para 11.000 passos diariamentemanter-se nos 11 mil passos diariamentealcançar 13.500 passos diariamente - aumentar para 15.000 passos diariamentemanter 15 mil passos diariamente - acumular 18 mil passos por dia - repetir a anterior - Após esse período de 12 semanas, o ideal é tentar atingir de 18 a 20 mil passos por dia. O importante é saber que a caminhada deve aumentar gradativamente.

Fonte: Por Ciça Vallerio, O Estado de São Paulo

Realmente a caminhada dá maior vigor ao indivíduo, dá ânimo! Eu era uma sedentária, e após o início da academia senti grande diferença no meu corpo e no meu ânimo diário, além disso, ajuda na nossa capacidade mental. Para você que não tem tempo ou sempre arranja uma desculpa para não praticar exercícios físicos (como eu antigamente ), faça uma análise e busque alguma forma de praticar a caminhada. O negócio é se mexer e não deixar a preguiça te pegar! Para me exercitar, penso na sua capacidade física futura, quando envelhecer... Eu quero ficar uma velhinha ativa, "sarada" e você?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Não se reprima



Psicóloga americana relaciona emoções reprimidas a problemas de saúde.
Segundo a psicóloga americana Louise L. Hay, somos nós os responsáveis por todas as doenças que temos. A especialista afirma que grande parte dos males dos quais sofremos se manifesta por não conseguirmos perdoar algo ou alguém ou por reprimirmos sentimentos. Confira, a seguir, as principais causas psicológicas de algumas doenças. Vale a pena tentar entender que tipo de sentimento pode nos trazer prejuízos físicos e, assim, nos livrarmos deles de vez. Sem dúvida, um "santo remédio".
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem. ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo. ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.DERRAME: Resistência. Rejeição à vida. DIABETES: Tristeza profunda.DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.DOR NOS JOELHOS: Medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que procuram se apoiar nos outros.ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista. FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado. HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças. INSÔNIA: Medo, culpa.LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido. PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo. PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.PULMÕES: Medo de absorver a vida.QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.REUMATISMO: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura. RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.RINS: Medo da crítica, do fracasso, desapontamento.SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.TIREÓIDE: Humilhação.TUMORES: Alimentar mágoas.. Acumular remorsos. ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
Fonte: msn.com por Priscila Sobral

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

"Fronteira Final" do cérebro Tema de mostra em São Paulo

Um dos cartazes da exposição avisa: "Existem tantos neurônios no seu cérebro quanto estrelas na Via Láctea" --o número é da ordem de dezenas de bilhões. A comparação é um bom jeito de retratar a neurociência como uma das "fronteiras finais" do conhecimento humano, junto com o espaço, e ajuda a dar o tom certo de aventura à mostra "Cérebro: O mundo dentro da sua cabeça", que estreia hoje em São Paulo.Criada por Peter Radetsky, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, junto com centros de pesquisa americanos como o Instituto Nacional de Saúde Mental, a exposição também deixa claro outro ponto central das descobertas sobre o cérebro: nada é o que parece.

Cérebro humano real, com 1,4 kg, apresentado no interior de bolha com alegoria elétrica que vai estar na exposição em São Paulo

A começar pela coletânea de cérebros de verdade de uma série de espécies animais, de patos a babuínos, passando por tubarões e até dinossauros (graças a um molde da parte interna do crânio). O órgão dos golfinhos é o que mais se assemelha aos dos humanos na quantidade de dobras --indicador importante de sua complexidade-- e, de quebra, ultrapassa o das pessoas em massa (1,7 kg contra 1,4 kg, em média). O cérebro humano, perto do de muitos animais, é grande -mas tamanho não é tudo.

Menos é mais

Outra reviravolta da neurociência que vai contra o senso comum: perder neurônios é tão importante quanto mantê-los para a inteligência.Como a mostra revela, o pico do surgimento dessas células em seres humanos é na gestação (250 mil novos neurônios por minuto). Depois, a exuberância é podada, e só as conexões e células mais fortes e úteis sobram.A "seleção natural" dos neurônios e das sinapses (ligações nervosas) é complementada pela seleção natural propriamente dita e outros processos evolutivos. Eles tanto ajudaram a moldar a capacidade cerebral humana quanto mostram, de forma inequívoca, a semelhança entre a mente de pessoas e a de animais. Girando uma manivela, o visitante pode "descascar" um modelo do cérebro e ver as camadas evolutivamente antigas do órgão.Do elo com os bichos, aliás, vem um dos momentos mais interessantes da mostra: um vídeo com jovens chimpanzés se reconhecendo no espelho --e se divertindo muito ao fazer caretas ou examinar os dentes.Para pequenos humanos, essa diversão é complementada pela interatividade da exposição. É possível aprender sobre reflexos colocando a mão numa placa de metal quente, testar a noção de equilíbrio e jogar uma espécie de pebolim gigante que ensina como os sinais elétricos caminham pelo cérebro.

SERVIÇO - A mostra está no Porão das Artes (Pavilhão da Bienal, Parque do Ibirapuera) de segunda a domingo, das 9h às 21h (entrada até as 20h), e fica até 25 de outubro. Ingressos inteiros custam R$ 40.

Folha Online - Por Reinaldo José Lopes

Link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u606361.shtml

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