quarta-feira, 24 de março de 2010

Sete dias em Nova York com menos de 320 dólares!






Não é preciso gastar todas as economias para conhecer Nova York. Com sete dias de viagem e menos de 320 dólares no bolso, você consegue visitar as principais atrações da cidade mais famosa do mundo. Siga o nosso roteiro econômico e boa viagem!

Segunda-feira

Comece a viagem pelo lugar que é um dos grandes ícones da cidade: a estação de trem Grand Central (metrô: 42nd St / Grand Central). Cenário de vários filmes hollywoodianos, o terminal ainda abriga exposições de arte no Vanderbilt Hall e um mercado com comidinhas gostosas. Aproveite a manhã e caminhe até o Bryant Park, palco dos desfiles da concorrida semana de moda de Nova York e um dos lugares mais agradáveis da cidade.

De lá, vá conhecer outro símbolo nova-iorquino, o Rockefeller Center (dica: pegue o metrô, porque a distância é consideravelmente grande). Além de lojas e restaurantes, o complexo também abriga a sede da NBC, onde é possível comprar souvenirs dos programas da emissora e fazer um tour pelos estúdios. Durante o inverno, o tradicional rinque de patinação é uma atração a mais para os turistas.

Aproveite que você está na região e visite outros prédios emblemáticos da cidade: o Radio City Music Hall, casa de espetáculos com mais de sessenta anos de história, e a igreja de St. Thomas.

Aproveite a pausa para o almoço (US$15) e recupere as energias, porque a caminhada da tarde vai ser longa. Suba a Quinta Avenida em direção ao Central Park e conheça um pouco do lado luxuoso da cidade (esse passeio interessa especialmente às mulheres, já que muitas das melhores lojas do mundo estão por aqui).

Por causa de seu tamanho, conhecer o Central Park leva tempo: aproveite a tarde para ver a parte sul do parque. Quando escurecer, vá ao observatório que fica no topo do Empire State Building (US$20) para ter uma visão inesquecível da cidade. Para um jantar em conta, invista em um dos vários fast-foods da região (Us$10).

Terça-feira

Comece seu segundo dia em Nova York pelo consagrado Metropolitan Museum of Arts (US$20). Conhecido como Met, este é um dos maiores e mais famosos museus da cidade. Às terças, um tour gratuito em português é realizado a partir das 11h15, com duração de uma hora. Para o almoço, compre um lanche na cafeteria do Met (US$15) e sente nas escadarias da entrada do museu: é lá que você vai ter uma das experiências mais novaiorquinas de sua viagem.

Aproveite a parte da tarde para conhecer mais um pouquinho do Central Park: comece o passeio pela entrada da rua 79 e não deixe de ver pontos importantes como o Belvedere Castle e o Delacorte Theater. Se estiver com fome, o parque oferece várias opções de comidinhas baratas (US$10). Na hora de ir embora, duas opções de metrô do outro lado do parque: as estações da rua 81 e da 86 (linhas B e C).

Quarta-feira

O dia começa no parque Cadman Plaza (metrô High Street), onde você pode conhecer o Brooklyn War Memorial, em homenagem aos trezentos mil soldados americanos que serviram na Segunda Guerra Mundial. De lá, atravesse os dois quilômetros da histórica Brooklyn Bridge a pé e aproveite a vista. No fim da centenária ponte você encontra o prédio da prefeitura de Nova York, que oferece tours diários gratuitos (para participar, faça a reserva online).

A menos de três quadras de lá está o Ground Zero, construído onde ficava o World Trade Center em homenagem às vítimas dos ataques de 11 de setembro. O memorial oferece um tour de duas horas por US$25 (ingressos devem ser comprados com antecedência online). Aproveite para experimentar a típica pizza nova-iorquina no Mozarelli’s (US$15, com desconto para quem participar do tour).

Depois do almoço, visite a Trinity Church e a St. Paul’s Chapel, igrejas construídas nos séculos 17 e 18, respectivamente. Todos os dias, às 13h, a Trinity promove apresentações gratuitas de corais e cantos religiosos.

Passe o resto da tarde caminhando pelas ruas de Wall Street, o centro financeiro de Nova York. Não deixe de ver o Charging Bull, famosa escultura de um touro que é símbolo da região, o prédio da bolsa de valores (o New York Stock Exchange) e o Federal Hall, primeira sede do governo norte-americano.

Passe o fim da tarde no Battery Park e, quando começar a anoitecer, pegue a balsa para Staten Island. A viagem, que dura cerca de 25 minutos, é grátis e tem uma das vistas noturnas mais bonitas da cidade. O embarque e o desembarque acontecem no Whitehall Terminal. A opção para um jantar rápido e barato na região é o Water St. Gourmet (US$10).

Quinta-feira

Para conhecer a região do Times Square é preciso disposição: as ruas cheias de vida concentram um grande número de teatros, lojas e prédios imperdíveis. Comece o passeio pelo Madame Tussaud’s, museu que traz estátuas de personalidades feitas de cera (US$28 para compra online).

De lá, ande pela Sétima Avenida até o ponto em que ela se encontra com a Broadway, entre as ruas 44 e 45. Rápida, agitada e cheia de gente, a região simboliza aquela Nova York que sempre imaginamos. Separe um tempo para andar pelas ruas sem rumo certo: com certeza encontrará ótimas surpresas, como a mítica boate Studio 54, a preferida das estrelas entre as décadas de 70 e 80, e a megaloja de brinquedos Toys’R’Us, sonho de qualquer criança e adulto.

Continue seu passeio pela Broadway até o Columbus Circle. Almoce como um verdadeiro nova-iorquino: sente-se na praça e coma o clássico cachorro quente (US$10). À tarde, vá ao Museum of Arts and Design. Às quintas, o museu não cobra entrada, pede apenas uma doação de seus visitantes. No fim da tarde, caminhe até o Lincoln Center, centro cultural que reúne doze entidades voltadas para a produção de música, dança e teatro. Com sorte, você pode assistir a um dos vários concertos gratuitos que acontecem no local. Mas fuja dos restaurantes de lá se quiser economizar. Uma boa pedida na região é o Old John's Luncheonette (US$10).


Sexta-feira

O passeio de sexta-feira começa em frente ao edifício Dakota (metrô: 72nd St - linhas B e C), onde John Lennon foi assassinado em dezembro de 1980. Visite o memorial criado em homenagem ao músico no Central Park, o Strawberry Fields (entre as ruas 71 e 74).

Suba pela rua 73 (não deixe de ver a praça Verdi) até a Broadway. Vá até o Big Nick’s, no número 2175, para um almoço gostoso e em conta: com dez dólares você come um suculento hambúrguer, com direito a fritas e bebida.

Aproveite o almoço, pois a tarde vai ser cansativa: volte em direção ao Central Park pela rua 77 e visite o Museu de História Natural, que fica na esquina com a Avenida Columbus (US$32). As principais atrações do museu são as ossadas de dinossauros e o planetário. No fim da tarde, pegue o metrô e vá ao MoMA, o museu de arte moderna de Nova York. Às sextas, a partir das 16h, a entrada é gratuita. Uma opção para o jantar é o Five Guys, lanchonete na rua 55 (entre a Quinta e a Sexta Avenida).


Sábado

Aproveite o sábado de manhã para conhecer a peculiar Chinatown. O bairro é famoso por suas pechinchas: uma visita às lojas da região é certeza de compras vantajosas (ainda que a qualidade de grande parte da mercadoria é duvidosa). Fique por lá até a hora do almoço (US$20) e não deixe de provar um dos restaurantes chineses.

No começo da tarde, pegue o metrô até a estação South Ferry: é de lá que saem os barcos para a Estátua da Liberdade. A passagem para a Liberty Island (US$12), onde fica o monumento, deve ser comprada no Battery Park, situado ao lado da estação.

Termine o dia com um passeio no Guggenheim: aos sábados, a partir das 17h45, não existe preço fixo para a entrada no museu. Uma boa opção para o jantar é a lanchonete Jackson Hole (US$10), na esquina da Avenida Madison com a rua 91.

Domingo

O seu último dia na cidade mais agitada do mundo tem que ser de puro lazer. Acorde cedo para conhecer o Chelsea Piers, complexo esportivo que se estende entre as docas 59 e 62 às margens do rio Hudson. Mesmo que você não pratique baseball, boliche, basquete ou qualquer outro esporte oferecido por lá, o passeio vale pelo lindo cenário, especialmente se o domingo estiver ensolarado. Na hora do almoço, fuja dos fast foods e caminhe até o agradável Chelsea Market para se deliciar com as comidinhas que o mercado tem a oferecer (US$15).

À tarde, vá conhecer a parte norte do Central Park: desça na estação 110th St – Central Park North e caminhe despreocupadamente por lá. Termine o dia no Museu de Nova York, que conta a história da cidade (US$10). Uma boa opção para um jantar rápido é a Madison Deli & Grocery, no número 1550 da Avenida Madison.

Gasto total - 317 dólares

Fonte: Ig
Site:
http://turismo.ig.com.br/destinos_internacionais/2010/03/22/sete+dias+em+nova+york+com+menos+de+320+dolares+9435823.html

sábado, 20 de março de 2010

O que os homens querem da mulher?





O Dia Internacional da Mulher passou longe da minha coluna quinzenal. Assim, vou levar a sério o galanteio dos que dizem "todo dia é dia de vocês" e continuar uma velha conversa que sempre retorna, por volta do 8 de março: afinal, o que querem as mulheres? Sucessivas gerações de homens retomaram a pergunta, desde que Freud confessou sua perplexidade à amiga Marie Bonaparte no começo do século passado.
Se a descoberta freudiana ainda valer e o inconsciente continuar recalcado, o desejo, no sentido radical da palavra, é enigmático para homens e mulheres. Não há distinção de gênero frente à opacidade das representações estranhamente familiares que nos habitam e motivam lapsos, deslizes, sintomas, fantasias. Já no plano das vontades mais pedestres, do destino que damos a essa insatisfação permanente a que se chama vida - talvez aí se possa especular se os homens seriam menos enigmáticos que as mulheres.
Por uma questão de método, vale considerar o ponto de vista dos que, como Freud, se confessam incapazes de satisfazer esses seres ambíguos que somos nós, do sexo feminino. Os homens, talvez para se esquivar da intromissão feminina, declaram ser pessoas fáceis de contentar. Além de sexo, dedicação e carinho (mas sem exagero!) das amadas, querem respeito profissional e, claro, ganhar bem. O que mais? 90% de minha amostragem particular responde: ler o jornal inteiro no domingo, jogar conversa fora com os amigos de bar de vez em quando e ver futebol na TV sem ser ???interrompidos. Essa opção, há quem troque por uma soneca no sofá.
Parece que com esse pacote de pequenas alegrias, tudo estaria bem. Mas, atenção: as mulheres, convidadas gentilmente a não aporrinhá-los durante suas atividades favoritas, devem estar a postos quando eles solicitarem. O casamento para o homem, disse uma vez Mario Prata, significa botar uma mulher dentro de casa. E depois, sair pra rua. Só que ela precisa estar lá quando o cara voltar, de preferência sem questionar por que ele saiu em vez de se contentar com tudo o que ela tem a oferecer. Melhor fazer essa pergunta ao ex-marido da Amélia, aquela dedicada que ele abandonou em troca da outra, cheia de exigências.
Mas perguntemos também, como meu colega de coluna, Marcelo Paiva, por que tantas mulheres hoje (nem todas! só as de 40 pra cima) não querem mais se casar? Essa pergunta é simétrica àquela formulada pelo historiador da revolução francesa, Jules Michelet, aos homens que no fim do século 19 preferiam as aventuras do celibato à responsabilidade do casamento. Michelet lamentava o destino das moças pobres e remediadas que, fora da instituição do matrimônio, ficavam desprotegidas, vulneráveis, sem perspectiva de futuro.
A recusa mudou de lugar? Por que as mulheres de hoje, cumprida a etapa inicial da criação dos filhos, preferem não entrar num segundo ou terceiro casamento? Hipótese: porque não precisam mais dele. Não do homem, nem do amor: do casamento. Nem todas as que desistem de casar de novo são, como pensa Marcelo, desiludidas com o amor. As mulheres que já se casaram algumas vezes podem ter desistido do casamento porque esse existe, até hoje, para tornar confortável a vida - dos homens. Separados, eles procuram imediatamente uma esposa que substitua a primeira, enquanto elas parecem não ter pressa nenhuma de voltar ao estado civil anterior. Isso não quer dizer que tenham desistido de amar. Pode ser que estejam à procura de outras coisas, além das que o casamento proporciona. Aliás: é nessa hora, quando uma mulher não se contenta mais com o que seu homem lhe oferece, que ele a acusa de não saber o que quer.
Muitas coisas os homens podem nos dar. Amor, prazer, carinho, apoio. Aquele olhar de desejo que embeleza a mulher. E filhos, quase todas queremos os filhos. O que mais? Profissão e independência econômica ficam fora do pacote do amor. Poder, também: mas o verbo é mais instigante que o substantivo. As mulheres querem poder muitas coisas. Depois que os filhos crescem e antes que lhes tragam netos pra cuidar, o que querem as mulheres? É simples: tudo o que não puderam viver até então. Está certo: tudo, tudo não pode ser. Vá lá, quase tudo. Com vocês ou sem vocês, meus caros; quase tudo. Caberia até perguntar: por que os homens (não todos! só os de 40 pra cima) querem tão pouco?
Basta olhar à sua volta. Uma fila de cinema: 60% de mulheres, 40% de homens (os jovens talvez sejam exceção). Um concerto? 70% pra nós. Exposição de arte, idem. Metrô pra qualquer lugar, fora de horários de pico: mulheres, mulheres. Carnaval, festa-baile: olha lá elas dançando, com ou sem parceria masculina. Viagens, ecoturismo, passeatas - a lista é longa.
Por isso mesmo a mulher pode hoje dar a seu parceiro o que nenhuma geração anterior ao século 20 podia dar. Aquilo que o poeta francês Benjamin Pérec chamou de amor sublime: o amor da carne, mais o da sublimação. As três últimas gerações de mulheres, não limitadas ao espaço doméstico, são capazes de conversar sobre quase tudo com seus companheiros. Compartilhar ideias, projetos, ambições, bobagens, piadas, boemia, lutas. A vida pode ser bem boa desse jeito, e o amor, uma conversa sem-fim.
O filósofo romeno Cioran afirmou que as mulheres são as novas-ricas do mundo da cultura. Talvez por isso falemos demais. Em compensação, os maridos não são mais os nossos únicos interlocutores.

Maria Rita Kehl, O Estado de São Paulo



Leia o Blog de Marcelo Rubens Paiva
http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/2010/03/#
sob o título "E daí que acaba", publicado em 19/03/2010, em O Estado de São Paulo.

domingo, 7 de março de 2010

Festival gastronomico em Paraty






Frutos do mar, palmito pupunha e banana serão os destaques dos finais de semana em Paraty, no Rio de Janeiro, até a Semana Santa. O Festival Delícias do Mar, que acontece a partir deste sábado (6), vai promover a culinária tradicional caiçara e incluir a gastronomia no roteiro turístico da cidade. São 16 restaurantes participando desta segunda edição com um menu especial para o evento.

"Queremos mostrar o que produzimos com releituras da culinária caiçara", conta Leila Passini, dona do restaurante Casa do Fogo, onde não entra óleo: "Nossa especialidade é comida flambada. A textura e o sabor que conseguimos ao flambar é bem diferente de outros tipos de preparo e ainda é mais saudável que a fritura. Aqui, óleo só de dendê. E na moqueca", contou ao site do GNT. "A técnica de flambar é muito antiga, e nos inspiramos nela para fazer uso do principal produto produzido em Paraty - a cachaça. Em nossos pratos usamos diferentes tipos de cachaças, todas de alambiques locais".

Para o festival, o chef Caju escolheu robalo marinado com folhas verdes ao vinagre de laranja, flambados com palmito in natura a provençal e banana flambada (foto acima). O menu sai por R$ 60.

O tradicional restaurante Banana da Terra (na foto ao lado), também participante do evento, serve siri catado, moqueca de palmito com banana e pimenta de bico e doce de abóbora com toque de drambuie e sorvete com lascas de coco, R$ 95 o menu completo por pessoa.

No Bistrô Alquimia dos Sabores, a chef Luciana Marinho oferece salada de abacaxi, lulas em anéis servida com brócolis e alho frito, e brownie com sorvete de creme. O menu para duas pessoas sai a R$ 60.

Na Cervejaria Caborê, os chefs Antonio Caetano e José Eduardo Guerreiro prepararam bisque de camarão, filé de peixe grelhado ao molho de manga, coberto com pimenta rosa, guarnição de legumes sautée e banana flambada em cointreau e gengibre, acompanhada de sorvete de creme. O menu por pessoa fica R$ 44.

O chef Christophe Legond apresenta o "Gambas Saint-Tropez" no seu Voilà Bistrot. O prato leva camarões grelhados com ervas e azeite extra-virgem, flambados com cachaça de Paraty e risoto trufado. R$ 124 para duas pessoas.

O Restaurante do Porto serve filé de namorado à Carmen Miranda - flambado no vinho branco com carambola, laranja e manga - com risoto de alho porró a R$ 39,60 por pessoa.

No Margarida Café, miniceviche de camarões e tangerina sobre cama de rúcula e filé de dourado grelhado, com palmito pupunha fresco assado com molho de uvas passas e castanha de caju compõem o menu preparado para o festival. R$ 38,00 por pessoa.

Fonte: Globo.com

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