terça-feira, 23 de novembro de 2010

Espelho, espelho meu: os 8 erros fatais de uma madrasta

Ser uma boa madrasta é reconhecer seu papel dentro de uma família que já têm laços e problemas muito antes de sua chegada

Os contos de fada cristalizaram uma imagem nada favorável para as madrastas. Elas são mulheres que vêm tomar o lugar da boa mãe, perseguindo e explorando os filhos do casamento anterior – quando não tentando livrar-se sumariamente deles. “A primeira vez que uma criança escuta a palavra madrasta é nos contos de fadas, em que as personagens eram realmente más”, diz a terapeuta familiar Roberta Palermo, autora do livro “100% Madrasta: Quebrando as Barreiras do Preconceito” (Integrare Editora), explicando um estereótipo que, embora bem contrário ao mundo real, ainda sobrevive.

Na verdade, as mulheres que se casam com pais separados já ganharam espaço e são figura comum nas novas famílias. Elas provam que é possível ter uma boa convivência com as crianças e adolescentes que ocupavam a casa antes. Mas muitas ainda cometem erros fatais. Conversamos com especialistas e mulheres que viveram essa experiência para saber quais são eles – e como evitá-los.

1. Falar mal da mãe da criança
As madrastas surgem na vida das crianças durante a separação dos pais, um momento bastante delicado. Esse é o principal ponto que a madrasta deve entender ao entrar em uma relação. Sofrer a separação dos pais e ainda ter de conviver com uma pessoa estranha que chega já é informação suficiente para os filhos.

2. Comprar a provocação das mães que usam a criança para atingir a mulher atual
Alessandra Gomes da Silva tinha uma boa relação com a mãe de um de seus enteados. Mas logo percebeu que a mãe da outra era jogo duro. “Quando ela mandava a menina para visitar o pai, colocava roupa suja na mochila, brigava por dinheiro”, conta. Em vez de comprar a briga, Alessandra entendeu que a criança precisava de mais carinho e atenção – e quando estava com ela se dedicava a isso. “Tem mulher que desconta seus ciúmes no filho. E tem madrasta que desconta na criança o que mãe faz”, compara. Para Marina Massi, doutora em psicologia pela USP (Universidade de São Paulo), o melhor é evitar o confronto, mas não se submeter indiscriminadamente ao que vem da ex-mulher. “É preciso deixar claro que o ataque vem do outro lado e que, no fundo, a mãe não está conseguindo refazer a vida e ser feliz”, explica a psicóloga. “Marque o seu lugar como um lugar de paz e não de guerra familiar”.

3. Tentar ser melhor que a mãe das crianças
Quando se casou, Claudia Maria da Silva Righetti conheceu seu enteado, Thiago, com 4 anos. Hoje, ele tem 29 anos e ela sempre soube dividir bem cada momento. “Quando o Thiago casou, eu defendi que a mãe dele entrasse com o pai na igreja. Quando o filho deles nasceu, eu sempre soube que ela seria a avó. Ele acabou me escolhendo como madrinha”, conta.

4. Manter uma rotina à parte nos finais de semana que estiver com a criança
Para construir uma relação saudável, Claudia conta que se dedicava integralmente a Thiago nos dias de visita ao pai. Criou, ao longo dos anos, uma relação de respeito e amizade, que sobreviveu até à adolescência, quando ele dava mais importância aos amigos do que à família. Claudia entrou na vida de Carlos e seu filho Thiago já refletindo sobre seu papel naquela relação familiar. “Quando nos casamos, fiz questão que ele participasse de tudo para se sentir parte, sem achar que estava perdendo o pai dele”, conta. O casal até decidiu não ter lua-de-mel para não se afastar muito tempo da criança.

5. Medir forças com o enteado
O desafio complica quando os filhos são adolescentes. Enquanto as crianças tendem a ser mais obedientes e se adaptam facilmente, os adolescentes vivem a fase do enfrentamento. Vale redobrar a atenção para não querer ocupar o lugar da mãe ou impor novas regras. E, se houver birra, a primeira providência é conversar com o companheiro. “É preciso explicar a situação com franqueza e pedir que ele, com muito jeito, vá falando aos poucos que eles resolveram se separar e que a madrasta não foi a culpada”, recomenda Roberta. Segundo Marina, isso ocorre quando os enteados culpam a madrasta pela separação dos pais. Entrar nesse jogo só prejudica a boa convivência de todos na família.

6. Exigir ser amada pela criança
Essas atitudes são comuns a madrastas que querem ter o lugar de “segunda mãe” a qualquer custo. Para estas, um aviso: não há como esperar que os filhos amem a madrasta da mesma maneira que amam suas mães. “Amor pode ser construído, mas se não acontecer, tudo bem! Uma relação muito próxima pode ser difícil, mesmo nos melhores casos”, explica Roberta. Quem deve reconhecer a dedicação da madrasta ao filho é o pai, que pode apoiá-la no seu papel de madrasta e ser um bom moderador na família.

7. Impor novas regras, invadindo o espaço dos pais
Tanto na convivência diária como nas visitas periódicas, a madrasta não deve ter o papel de educar as crianças – essa responsabilidade é exclusiva do pai. Mesmo tendo razão, o que ela pode fazer é criar novas regras, desde que o pai compactue com elas. “Se a madrasta quer colocar a criança para dormir mais cedo, não pode obrigá-la a menos que o pai concorde”, diz Roberta Palermo.

8. Sentir ciúmes da relação que a criança tem com os pais
Quanto melhor a família se dá, melhor também será sua relação com as crianças. Alessandra Gonzaga de Almeida entendeu o recado quando se casou e passou a conviver com Gabriel, de 10 anos. O menino, hoje com 16 anos, mora com a avó, mas toda a relação da família é saudável. “Como a criança está passando por um momento difícil, o melhor é ser amiga dela. Não acho certo comprar pessoas com presentes, por exemplo. Dar atenção é muito mais importante”, conta ela.

Fonte: delas.ig.com.br

Meus comentários:

A definição de "ma"drasta no dicionário é pessoa pouco carinhosa, má, ingrata, que maltrata os filhos (Adj.). Mas aqui vamos falar da "boa"drasta, apesar da palavra "madrasta" ser a caracterizada.

É claro que há as exceções. "Ma"drastas existem! Mas, nesse caso, vamos pensar nas pessoas boas ok? Aquelas que querem boa vibração...rs

Estatístiscas do IBGE comprovam que o número de mulheres solteiras que se casaram com homens divorciados cresceu 60%. Tempos modernos! Também há a questão do casamento de viúvos com filhos, além da lei do divórcio que fez aumentar ainda mais o número de casamentos dos divorciados.

Sou "boa"drasta, como dizem meus enteados, e sei e desde o início disse a eles que eu nunca seria a substituta da mãe deles e que eu seria uma amiga e a pessoa que ama muito o pai deles. Acho a convivência familiar muito importante! Aliás, eu e a mãe dos meus enteados nos damos bem.

Não pensem as candidatas a "boa"drastas que não surgirão problemas com os filhos. Lógico que haverá, principalmente ciúmes.

A reportagem acima foi enviada pelo meu marido e com um comentário muito legal, dizendo que eu nunca cometi esses erros e fico muito feliz, pois é um "feedback" e tanto. Ele diz que hoje quem tem ciúmes de mim com a filha dele é justamente ele! Rs...

O negócio é não competir o amor dos filhos com o pai ou a mãe. Demonstre boas intenções com as crianças, mesmo que a ex-esposa de seu marido/namorado queria de todas as formas fazer a cabeça das crianças contra (aliás, isso nem pode mais...vide "alienação parental" no google)

A harmonia é que faz o seu relacionamento caminhar bem e isso é muito importante hoje em dia! É preciso ter calma e paciência e acredito que se você ama seu/sua parceiro(a) você vai fazer de tudo para essa harmonia reinar, não é?

As dicas e reportagens acima, também valem para os padrastos hein!




Eu te amo, mas...

Ele faz piadas sem graça, escuta músicas horríveis ou dá nome para o próprio carro? O amor supera muita coisa e no relacionamento é preciso conviver com o jeito do outro. O que acontece em alguns casos é que as manias do parceiro, que antes eram tão charmosas ou engraçadinhas, começam a irritar ou incomodar no dia a dia.

Reunir essas críticas tão pequenas e tão grandes ao mesmo tempo é o objetivo do site I Love You But, idealizado pelos artistas ingleses Alex Holder e Ross Neil. Os dois perguntaram aos amigos quais eram os hábitos ou características de seus pares que os irritavam e postaram caricaturas de cada um com o depoimento. Entre o material coletado estão frases como “Eu te amo, mas você usa roupas muito pequenas para você”, “Eu te amo, mas você compra todos os presentes de Natal em outubro” ou ainda “Eu te amo, mas você coloca catchup em tudo”.

Revelar que algo incomoda é importante, segundo Ailton Amélio, psicólogo especialista em relacionamentos. Mas isso deve acontecer em uma conversa sem acusações, questionamento de caráter ou intenção de estar sempre certa. A ideia é chegar a consensos para que uma mania não tire mais vocês do sério.

“Eu te amo, mas queria que você gostasse menos de videogame”, diz a publicitária Rachel Juraski, de 27 anos, sobre o marido José Granado. Ele recentemente vendeu os aparelhos em função das brigas, mas revida: “Eu te amo, mas você gosta mais do cachorro”.

Qual o limite
É preciso avaliar o quanto o problema em questão aparece no dia a dia. “O que faz o relacionamento dar certo depende do setor onde está a incompatibilidade. Gostar de Carnaval é um problema que só aparece uma vez ao ano. Já onde sair no sábado a noite é recorrente”, explica Ailton.

“Eu sou assim” ou “Você me conheceu desse jeito” são respostas comuns para as reclamações sobre hábitos ou manias. Para o psicólogo, essa é uma reação defensiva. “O que era bom aos 18 anos não é agradável aos 40. É preciso renegociar. O relacionamento é vivo”, diz Ailton. Mesmo que seja preciso fazer um ajuste fino para garantir a harmonia do casal, vale ter cuidado com a intolerância. Afinal, no namoro ou casamento sempre haverá diferenças.

Outros casais e leitores contaram quais os “mas” de seu amor pelo parceiro.

“Eu te amo, mas você tem um paladar infantil. Só come arroz, feijão, bife e macarrão” - Camila Olivo, 27 anos.

"Eu te amo, mas você dirige muito rápido" - Alessandra Ferreira, 22 anos.

“Eu te amo, mas você anda de meia preta social com shorts” - Kelly Giacon, 29 anos.

“Eu te amo, mas você tem manias irritantes como achar que está sempre certo e não dispor de nenhuma paciência” - Bruna Burk, 24 anos.

“Eu te amo, mas você podia beber menos!” Milena Sangali, 20 anos.

“Eu te amo, mas esse seu ciúme obsessivo precisa de um tratamento!” - Zélia Torrezan, 22 anos.

“Eu te amo, mas namoro à distância não dá” - Queli Alves Santos, 25 anos.

“Eu te amo, mas você poderia me poupar de assistir jogos de futebol nas quartas à noite” - Patricia Santana de Oliveira, 23 anos.


Fonte: delas.ig.com.br

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