quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Arquivo Público do Estado de São Paulo



O Arquivo Público do Estado de São Paulo, como o nome sugere, é o órgão responsável pela preservação e organização dos documentos do estado. O que talvez poucos saibam é que o espaço é aberto para visitação pública. Um dos maiores acervos do país abriga a documentação proveniente do Poder Executivo desde o período colonial. Qualquer um pode consultar, mas não é permitido que nada saia dali. Os Os documentos são consultados em um salão em condições especiais e os pesquisadores recebem orientações de como manusear o material, a fim de evitar eventuais danificações. Entre as principais solicitações, estão os arquivos dos períodos colonial e imperial e jornais e revistas antigos. Também entre os papéis mais consultados os registros do extinto Departamento Estadual de Ordem Política e Social (DEOPS), em alguns casos para pedidos de indenizações judiciais por atos cometidos pelo DEOPS durante a ditadura. O Arquivo do Estado de São Paulo funciona de terça-feira a sábado, das 9 às 17 horas, e fica na rua Voluntários da Pátria, 596, ao lado da estação Tietê. É possível organizar visitas monitoradas para grupos às segundas-feiras.
Mais informações pelo tel: 11-2221-4785 ou http://www.arquivoestado.sp.gov.br/index.php
Fonte: Revista E, nº 4, ano 15, Out/08 - Sesc SP

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

São Paulo faz mutirão para recolher lixo eletrônico

O governo estadual de São Paulo realiza no próximo dia 30 um mutirão para coletar pilhas, baterias e outros lixos eletrônicos que não devem ser destinados a aterros sanitários comuns. Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que organiza a ação, a destinação inadequada do lixo eletrônico pode causar a contaminação de rios, reservatórios e do solo.

De acordo com o governo, prefeituras de todo o Estado receberão urnas para a coleta dos materiais. Além disso, o mutirão conta com a parceria com empresas de diversos segmentos que também coletarão o material.

A secretaria disponibiliza o site www.ambiente.sp.gov.br/mutiraodolixoeletronico/dicas_locais.htm em que é possível encontrar os locais de coleta.

Reciclagem

O mutirão abordará também a questão da reciclagem, já que muitas substâncias contidas em equipamentos eletrônicos podem vir a ser reutilizadas, ao invés de descartadas.

Segundo a secretaria, de um quilo de celular, por exemplo, podem ser reaproveitados de 100 mg a 150 mg de ouro, 400 mg a 600 mg de prata, 20 mg a 30 mg de paládio, 100 g a 130 g de cobre e 200 g de plástico.

Levantamento feito pelo governo mostra que no lixo eletrônico é possível encontrar substâncias tóxicas, como chumbo, cádmio, arsênio e mercúrio, sendo que são gerados, atualmente, 50 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos no planeta. Além disso, a secretaria informa também que 40% das pilhas comuns vendidas no Brasil são falsificadas.

(Folha Online)

domingo, 26 de outubro de 2008

Por que não tem esfiha nos restaurantes libaneses em Beirute?

A palavra "esfiha" é mais conhecida no Brasil do que no Líbano. Ou,pelo menos, mais presente no cardápio. Aqui em Beirute, nos restaurantes libaneses, ela é inexistente. O quibe sim, sempre lá, nas suas mais variadas formas. Mas a esfiha, que muitas vezes parece sua
parceira inseparável, não. Vi pratos com o formato da esfiha. Especialmente no café da manhã. Mas a massa é de pão de kak e apenas com recheio de queijo ou zatar. Não há de carne. E o nome é diferente. Nos restaurantes, serve-se hommus, babaganush, kafta, mishui, coalhada, charuto de folha de uva, tabouli, fatoush. Igual a São Paulo. Menos a esfiha. Não apenas aqui no Líbano, mas também na Argentina e nos Estados Unidos. O restaurante Youssef, considerado o menhor de Buenos Aires, chama de "empanada aberta síria" o prato "esfiha". Só que a esfiha porteña é bem maior. Parece uma pizza de carne. O Tripoli, imbatível restaurante árabe de Nova York, em Cobble Hill, também deixa o quibe sem sua companhia. Queria a ajuda dos leitores para acabar com o mistério da esfiha. Aparentemente, é uma comida mais caseira, assim como o quibe assado e o arroz com lentilha. Além disso, os restaurantes libaneses no Brasil são mais tradicionalistas. E refletem uma culinária do começo do século 20, quando ocorreu a grande onda de imigração sírio-libanesa. Dificilmente alguém pedirá batata frita no Almanara, no Baalbek, no Arábia ou em qualquer casa com avó libanesa. Já no Abdul Wahab ou no Ballad, alguns dos melhores libaneses de Beirute, as fritas acompanharão pratos como o Shish Taouk - que, aliás, nunca encontrei nos restaurantes árabes da capital paulista. 

Fonte: O Estado de São Paulo - por Gustavo Chacra 

CONSCIENTIZAÇÃO BRASILEIRA


Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
 Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do  serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
 Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues Europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
 Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
 Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.
 Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
 Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.
Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc. Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Tenha orgulho do seu Pais! Mudemos já essa cultura autodepreciadora!!!

Recebi esse e-mail de um amigo que está fora do Brasil e é sobre o que uma escritora holandesa falou sobre o Brasil. Adorei!

sábado, 25 de outubro de 2008

RESTAURANTE EM CIMA DE ÁRVORE

Mesmo que a árvore que sustenta esse restaurante não seja natural, mas sim uma imitação de concreto, não dá para dizer que ela não chama a atenção das pessoas. O exótico estabelecimento fica em Okinawa, no Japão, e é acessível por uma escadaria que fica em volta da "árvore" e por um elevador.Com vista para o oceano, o restaurante é especializado em comida local e orgânica, em sua maior parte, vegetais, frangos e porco. A idéia é abastecer-se com os produtores da região, o que reduz os custos com frete e empacotamento, além de diminuir a redução de carbono.

http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/1,6993,EEC1691008-1641,00.html
 

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pizzarias ficam em 1º lugar no ranking da falta de higiene em SP

As pizzarias de São Paulo lideram o ranking da falta de higiene nos estabelecimentos que vendem alimentos industrializados no estado. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 31% das pizzarias visitadas por equipes da Vigilância Sanitária apresentavam problemas na manipulação dos alimentos. Em segundo lugar entre os locais com mais problemas de higiene estão as churrascarias, com índice de reprovação de 19%. Entre as pastelarias avaliadas, 14% tiveram problemas; o índice foi de 13% entre as padarias, 11% dos supermercados, 8% dos restaurantes e 6% das mercearias. Equipes da vigilância sanitária estadual e municipais visitaram 467 estabelecimentos entre 2005 e 2006 para avaliar, além das condições de higiene, o estado de saúde dos funcionários e as fases do preparo dos alimentos. Os locais foram orientados para a correção dos problemas. Nos casos mais graves, segundo a secretaria, houve aplicação de medidas punitivas. A contaminação dos alimentos pode ocorrer quando os funcionários estão doentes ou têm hábitos inadequados de higiene e de manipulação dos  ingredientes. De acordo com a secretaria, os consumidores que costumam pedir pizza em casa devem conhecer pessoalmente o estabelecimento, para verificar as condições do local e o trabalho dos funcionários.   

Fonte: Globo.com

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

SÓ PARA MULHERES!



" O MUNDO É CADA VEZ MAIS FEMININO
O avanço das mulheres nas posições de liderança é maior a cada dia. Hoje, as mulheres são eleitas para cargos executivos importantes, para presidente de nações, dirigem grandes empresas e determinam políticas públicas e privadas. Além de ter assumido posições de destaque no mundo político e empresarial, mantêm ainda todas as atribuições que já ocupavam na família, na sociedade e no mundo. Com este novo papel, a mulher conquistou o seu espaço sem perder a sua principal característica: a feminilidade. Os cuidados com o corpo, com a aparência e com a alma estão presentes na vida da mulher moderna. Elas são responsáveis pela compra dos pacotes turísticos, alimentação, escolha da moradia, do carro, da decoração, do mobiliário e do vestuário de seus filhos e companheiro. A maioria do que é consumido passa pelo crivo da mulher.Nesse cenário, busca soluções para conhecer todas as novidades, visando o desenvolvimento pessoal, profissional e afetivo. O Só Para Mulheres - Encontro Nacional da Mulher Moderna veio para preencher uma lacuna e se apresentar como um evento completo, em formato de feira, com palestras, encontro com as entidades e espaços interativos, reunindo em um único local as tendências que permeiam o universo feminino. Se a sua empresa fornece produtos para este segmento, aproveite esta oportunidade e participe do evento mais charmoso do Brasil, para interagir com mulheres de sucesso."
Tenho orgulho de saber que hoje nós podemos ser chefes/diretoras de empresas/escritórios sem deixar de lado a nossa feminilidade e a nossa intuição aguçada, e, principlamente, a nossa família.
Quem se interessar pelo Encontro Nacional da Mulher Moderna, nos dias 24 a 26 de outubro, no Anhembi, em São Paulo. Que tal?
Entre no site e veja a programação: http://www.feirasnacipa.com.br/spm/palestrantes.asp

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Leilão Pratos Para a Arte


Foi realizado no restaurante Trio, em São Paulo (SP), a décima primeira edição do Leilão Pratos Para Arte em prol do Museu Lasar Segall.
O evento promovido pela Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall teve o apoio do Ateliê Barro Branco e traz 48 peças produzidas por artistas plásticos, fotógrafos, publicitários e arquitetos brasileiros e estrangeiros. Na edição do ano de 2007, o evento reuniu 300 pessoas.
A idéia do leilão foi inspirada na decoração do restaurante que conta com 48 pratos brancos na parede. Nas 11 edições do festival, 472 artistas criaram peças exclusivas; a que recebeu o maior lance foi adquirida por R$ 21 mil.
O Museu Lasar Segall também funciona como um centro de atividades culturais. Sua programação oferece visitas monitoradas, cursos nas áreas de gravura, fotografia e criação literária, projeção de cinema e ainda possui uma ampla biblioteca especializada em artes.
Algumas das peças que serão leiloadas já estão expostas no restaurante. Para ver todos os pratos, basta acessar o site do museu:
www.museusegall.org.br.

Retrato de Francis Bacon é leiloado



Um dos dois únicos retratos que Lucian Freud fez de seu amigo Francis Bacon (1909-1992) foi leiloado neste domingo em Londres por 5,41 milhões de libras (R$ 19,7 milhões).
A casa de leilões Christie's avaliou "Francis Bacon", que foi pintado entre 1956 e 1957, no apogeu da amizade entre os dois artistas, entre 5 e 7 milhões de libras (de R$ 18,2 milhões a R$ 25,7 milhões).
O outro retrato que Freud pintou de Bacon, em 1952, foi roubado em 1988 de uma retrospectiva em Berlim dedicada ao veterano artista --que aos 85 anos continua trabalhando-- e desde então está desaparecido.

Empregada da casa de leilões posa com o retrato leiloado neste domingo; mercado de arte teme já sentir efeitos de crise financeira
Enquanto Bacon, nascido em Dublin, pintou vários retratos de seu contemporâneo, o neto de Sigmund Freud fez apenas dois de seu amigo, o que aumentou hoje as expectativas na casa de leilões.
O quadro leiloado pertencente a uma coleção particular, está inacabado e mostra o rosto do modelo de frente, rodeado pelo branco da tela.
Apesar das expectativas, a obra de Freud, considerado com Bacon o melhor artista britânico do século 20, foi leiloada por um valor na faixa mais baixa de preço estimada, o que parece confirmar certo esfriamento no mercado de arte.
Outras duas grandes obras que foram vendidas hoje no leilão de arte contemporânea e de pós-guerra da Christie's ficaram surpreendentemente sem comprador.
Trata-se de "Retrato de Henrietta Moraes", do próprio Bacon, que estava avaliado entre 5,5 milhões e 7,5 milhões de libras (entre R$ 20 milhões e R$ 27,4 milhões).
A outra obra que não foi vendida foi "Kerzenschein" ("À Luz de Velas"), uma obra abstrata de cores vivas de Gerhard Richter, que tinha um preço mínimo estimado de 2 milhões de libras (R$ 7,3 milhões).
Segundo os analistas, após 15 anos em ascensão, o mercado da arte começa a mostrar os primeiros sinais de crise.
Assim, um leilão de arte contemporânea realizado pela Sotheby's na última sexta ficou muito abaixo do resultado estimado, ao arrecadar apenas 22 milhões de libras (R$ 80,3 milhões) frente ao mínimo de 31 milhões (R$ 113,2 milhões) que se esperava.
O leilão de hoje da Christie's coincidiu com a retrospectiva que a Tate Britain dedica a Bacon e com a feira de arte contemporânea Frieze de Londres, que, segundo os analistas, este ano também não vendeu como em algumas ocasiões anteriores.

domingo, 19 de outubro de 2008

Show do Fagner


Ontem fui ao show de Raimundo Fagner e tive uma surpresa.
Vi pessoas de várias faixas etárias no show dele, de 20 a 70 anos. 
Isso me impressionou. Não imaginava que estaria tão lotado. 
Bom, eu não deveria ter me impressionado, pois desde pequena, quando viajávamos com o meu tio para o interior, eu ouvia Fagner...de início não gostava, mas depois...comecei a apreciar e muito.
 Ele cantou 1h:30 (se não mais), o que é muito, pois normalmente os shows são de 1h. 
Na primeira parte cantou as músias mais românticas e na segunda os forrós, com direito a sanfona (lembrei de meu avô, que tocava muito bem). 
Mas, sinceramente, prefiro as românticas.
Quando tocou "Coração Alado", "Deslizes e "Canteiros", o público foi ao delírio. Foi muito legal! 
Meu marido disse uma coisa e eu concordo, o show dele é muito bom, canta mais do que deve, mas não tem produção, só jogo de luzes. Fizemos essa comparação com outros shows  e, especialmente, o último que fomos, o da Marisa Monte (um espetáculo de produção!). Além disso, não houve interatividade com a platéia (só beijos e agradecimentos).

32ª Mostra Internacional de Cinema


Começou no dia 16, quinta-feira, a 32ª Mostra Internacional de Cinema.  No júri estarão presentes:
Hugh Hudson nasceu em Londres, foi educado em Eton. Depois de promissora carreira na publicidade, enveredou pelo cinema trabalhando com o diretor de O Expresso da Meia-Noite, Alan Parker. Entre seus principais trabalhos estão Fangio, Uma Vida a 300 km por Hora (1977), Carruagens de Fogo (1981), Greystoke – A Lenda de Tarzan, o Rei das Selvas (1984) e Revolução (1985), reeditado em 2008 com uma narrativa de Al Pacino. 

Jorge Bodanzky nasceu em São Paulo, formou-se em Cinema pela Escola de Design de Ulm, na Alemanha. Iniciou carreira como fotógrafo, trabalhando em diveros órgãos de imprensa. Estreou como diretor de cinema nos anos 1970 com Iracema – Uma Transa Amazônica. Documentário ficcional abriu caminho para uma sólida carreira, que inclui mais de 10 longas e dezenas de documentários para as TVs brasileira, alemã, francesa e italiana. 

Meinolf Zurhorst trabalha como crítico de cinema e é autor de quase 20 livros sobre cinema e atores. No final dos anos 1980 kfoi co-fundador de uma companhia de produção e pós-produção de filmes. Desde 1992 é editor de cinema do departamento de Arte em Estrasburgo, que passou a dirigir em 1994. Em 2000 foi para a TV alemã ZDF para dirigir o departamento de filmes de arte. 

Nicolas Klotz foi o vencedor do Prêmio da Crítica na 31ª Mostra com o seu quinto longa-metragem A Questão Humana, que finalizou a Trilogia dos Tempos Modernos, iniciada em 2000 com Pária (24ª Mostra) e A Ferida (2004, 28ª Mostra). Em 2004, com sua mulher e roteirista Elisabeth Perceval criou a sociedade de produção cinematográfica Petis e Grands Oiseaux. 

Samira Makhmalbaf iniciou carreira no cinema aos oito anos de idade, participando do filme O Ciclista (14ª e 19ª Mostra), dirigido por seu pai, Mohsen Makhmalbaf, o celebrado diretor de cinema iraniano. Dirigiu seu primeiro longa, A Maçã (1998, menção especial na 22ª Mostra), aos 17 anos de idade e se tornou a mais jovem diretora do mundo a participar da seleção oficial do Festival de Cannes 1998.


Confira a programação e maiores detalhes em : http://www.mostra.org/32/home.php?language=pt



sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A verdade, de Carlos Drummond de Andrade



"A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez. Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia."
Esse poema é lindo!
Foi indicado pelo meu professor e eu achei muito interessante.
Todos nós temos uma verdade e nem sempre será a mesma do nosso próximo.
Cada um de nós opta pela "sua" verdade.
Cada um tem o livre-arbítrio de escolher o seu caminho, esteja ele correto ou não.
E a gente tem que entender que cada um leva a vida do seu jeito, de acordo com as suas escolhas.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Poder mental



Muitas vezes, não conseguimos a concretização de algo que desejamos, porque, embora o contemplemos no mundo mental, não plantamos a semente no mundo real, ou seja, não tomamos medidas concretas visando à realização desse algo.” Sempre que você predisser algo bom, esse algo tomará forma conforme a lei mental; sempre que você imaginar algo bom, esse algo se concretizará conforme a lei mental. No entanto, o ser humano tende a imaginar coisas ruins com maior freqüência do que imagina coisas boas. A causa disso está no seguinte fato: nos primeiros tempos, desde que surgiram na Terra, os seres humanos habitavam cavernas e com demasiada freqüência eram expostos às catástrofes da Natureza, tais como tempestades, inundações, terremotos, tsunamis, desmoronamentos etc. A lembrança dos perigos enfrentados no passado remoto está armazenada na mente da humanidade, e é por isso que as pessoas tendem a imaginar que talvez lhe ocorra “algo ruim”. Devemos vencer essa tendência mental negativa e procurar “acumular” idéias positivas e criativas mentalizando fortemente a autonomia e liberdade do ser humano. Para isso, precisamos praticar sempre a Meditação com afirmações positivas. Devemos plantar a semente de “ação” neste mundo. Quando praticamos Meditação, devemos imaginar a cena em que já está concretizado o que desejamos e, visualizando-a claramente, agradecermos pela graça recebida, o natural é que a mesma cena se manifeste concretamente no mundo fenomênico. O procedimento acima descrito é o meio pelo qual nos valemos do poder da imaginação para plantar a “semente de idéia” no mundo mental e fazer com que ela germine no mundo fenomênico. Mas, muitas vezes, não conseguimos a concretização de algo que desejamos, porque, embora o contemplemos no mundo mental, não plantamos a semente no mundo real, ou seja, não tomamos medidas concretas visando à realização desse algo. Por exemplo, de nada adianta mentalizar: “Neste ano, a safra de arroz será muito boa”. Se não realizar a ação concreta de plantar as sementes de arroz, essa mentalização será inútil, e não haverá colheita nenhuma. O que imaginarmos não surgirá nenhum efeito se não tomarmos providências para a concretização de nosso desejo. Aprender a não desperdiçar oportunidades, avalie os pequenos detalhes daquele momento ou situação. A mente é uma fonte inesgotável de força, saiba utiliza-la para o seu sucesso. Os pensamentos geram palavras, que por sua vez, gera atitude, ocorrendo o resultado. Tudo que pensamos, falamos, possui energia. Essa energia atua no universo e capta a sintonia que estamos direcionados. Portanto, se você quer um bom resultado, avalie seus pensamentos, palavras e atitudes.

Fabiana Barbosa é Psicanalista, Terapeuta Holística e Diretora do Instituto Polimento do Ser

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Festival Gastronômico de Pernambuco

Dia 12/10 iniciou o Festival Gastronômico de Pernambuco, que finalizará no dia 26/10. Já é a 7ª edição do festival, que homenageia a cozinha luso-brasileira. Serão convidados 25 chefs.
Eles irão atuar em restaurantes do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Fernando de Noronha e Petrolina, preparando cardápios completos (entrada, prato principal e sobremesa) com ingredientes típicos da Região e, historicamente, oriundos da culinária portuguesa. Você sabia que a mistura do açúcar com as frutas tropicais veio da cozinha portuguesa?
A organização do evento listou alguns ingredientes necessários:
- Item de carnes: a de porco, de sol, charque, frango, codorna e cabrito.
- Ingredientes: a mandioca, goma de tapioca, inhame, feijão verde e batata doce, o mel de engenho e jerimum.
- Nas ervas e temperos: o alecrim, hortelã, manjericão, urucum, entre outros.
- Mar: tudo
Mais informações acesse o site: www.festivalgastronomico-pe.com.br

Palavras são palavras


Seja impecável com sua palavra. Diga apenas aquilo em que acredita. Use o poder de sua palavra na direção da verdade e do amor”. Don Miguel Ruiz (*)
Marcamos nossa presença, nossas idéias, nossos sentimentos e emoções com as palavras que expressamos. São as palavras ditas e as não ditas. A qualidade da nossa comunicação está na maneira como essas palavras saem não da nossa boca, mas do coração.Essa é a fundamental diferença que presenciamos na condução de um relacionamento.Preste atenção nas pessoas com quem você se relaciona. Veja que algumas ao se expressar olham nos seus olhos, perceba o que eles estão dizendo com essa ação. Muitos de nós temos essa capacidade de falar através apenas do olhar. As frases são mais fortes e consistentes. Autênticas.É como andar de bicicleta, no início muitos tombos e arranhões, mas com a prática, treino e perseverança vamos aprendendo. Podemos ir a lugares fantásticos, realizar manobras mais arriscadas e com o domínio das técnicas, ao pressentirmos um tombo, saber como e onde cair.Então para que você saiba que nem tudo é preciso dizer veja o que você pode usar para que sua palavra seja mais do que um amontoado de sons:- Use o poder do olhar. Olhe diretamente nos olhos da outra pessoa. Afinal os olhos são o espelho da alma.- Use a postura adequada à situação. Corpo ereto, cabeça erguida transmitem confiança. Corpo curvado olhar para o chão podem transmitir insegurança e problemas. - Reforce com gestos da sua mão. Tome cuidado ao realizar gestos que não são coerentes com as palavras expressadas. - Se for possível e adequado toque na outra pessoa. Cuidado: veja bem onde tocar. Permita que ela toque você. Um aperto de mão, um abraço podem ser o melhor referencial para sua expressão e muitas vezes podem substituir a sua fala. - Explore sua voz. Use as nuances que ela pode trazer. Fale mais alto e mais baixo. Evite aquela voz monocórdia, “de travesseiro”. Dê ênfase na silabas de acordo com a emoção e sentimento que deseja expressar. Dê vida a sua voz.- E uma última dica perceba que você tem que fazer o que você diz que deve ser feito. Abandone definitivamente o chavão “Faço o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Seja aquilo que você diz.Depois de tudo isso você vai verificar, com o devido tempo e aprendizado, que PALAVRAS SÃO PALAVRAS... MUITO MAIS QUE PALAVRAS
.
(Armando Ribeiro, Livro OS QUATRO COMPROMISSOS – O Livro da Filosofia Tolteca)

domingo, 12 de outubro de 2008

Oktoberfest 2008



Iniciou no dia 10/10, a 21ª Oktoberfest (2008), e vai até o dia 19/10.

Os preços dos ingressos de acesso ao parque:

Preço único dos ingressos: R$ 7,00
Válido para qualquer dia da festa.

Exceções:
Sábados, dias 11 e 18 de outubro – Ingresso gratuito até as 16 horas
Domingos, dias 12 e 19 de outubro – Ingresso gratuito até as 13 horas
Quinta-feira, dia 16 de outubro – Ingresso gratuito até as 18 horas

Visitantes com traje típico alemão completo tem acesso gratuito ao parque. 

Maiores de 60 anos pagam meio ingresso
Crianças até 10 anos não pagam ingresso

Bebidas:
Chopp: Copo de 400 ml: R$ 3,00
Refrigerante: lata: 
R$ 2,00

Se quer saber mais, acesse o site: http://www.oktoberfest.org.br/2008/home.php#

Lembre-se: SE BEBER, NÃO DIRIJA! 

sábado, 11 de outubro de 2008

Os ricos vivem mais

A Revista Men's Health desse mês trouxe uma matéria dizendo que os ricos vivem mais e melhor (Lógico!) , entretanto, trouxe algumas curiosidades sobre os truques deles para melhorar o nosso estilo de vida, agindo como rico. 

São eles:
01. Criar a sua marca: "Se não puder ser rico, seja famoso";
02. Ande com os magros: ""Hoje morre-se mais de obesidade e doenças relacionadas a ela do que fome", "A comida barata não é saudável". Mude seus hábitos alimentares.
03. Invista na vizinhança: "Ao escolher onde vai morar, não olhe apenas para o imóvel. O bairro também tem impacto na sua saúde."
04. Pare de fumar: " Os pobres fumam mais" e os riscos de morte de um pobre (com menos de oito anos de estudos)  é duas vezes maior que de um rico.
05. Troque de emprego: "Você precisa gostar do que faz, mas a empresa precisa lhe dar condições para realizar o que espera"
06. Use o telefone:"Quem vive rodeado de amigos se cura mais rapidamente de doenças, se restabelece melhor de cirurgias e lida melhor com as angústias" Ligue (não vale e-mail) para a esposa, pais, cunhados e sogros, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, de escola e conhecidos.
07. Volte para a escola: "Os especialistas concluíram que mais educação garante mais controle. Mais controle significa menos estresse, menos doenças..." A mortalidade das pessoas que têm doutorado têm mortalidade menor.

Inclui também um quadro de certos hábitos que independem de dinheiro e que fazem bem para a saúde:

01. Sair com a turma
02. Cultivar a paciência
03. Ficar sob a luz do sol
04. Transar
05. Preservar horas de sono
06 Fazer polichinelos


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cem anos de Cartola


Eram tempos imortalizados pelo seu samba e que até quem não os viveu recorda com saudade. Foi um mundo de boêmia vivido no dia-a-dia das favelas no morro, onde o samba era feito nas rodas de batucada. Criado pelos malandros sambistas, vestidos com ternos de linho branco e chapéus-côco, retratavam aquela realidade e seus suspiros de amor. Cartola era um sambista do morro da Mangueira e fundou a escola de samba com esse nome. Aquele universo, no qual passou quase toda a sua vida, fez amigos, encontrou e reencontrou dona Zica, criou canções, filhos e netos, era o seu lar e a sua inspiração. Certamente, nem o mestre, nem dona Zica (morta há um mês e meio, aos 90 anos) teriam gostado de ver a violência que assolou o Rio de Janeiro nos dias que antecederam esse carnaval. Quando Cartola morreu septuagenário, no Rio, Hilton Lacerda e Lírio Ferreira eram adolescentes em Recife. Mas para eles, a distância etária e geográfica não faz diferença. "Você ouve um único samba dele e não esquece mais, quer ouvir todos", diz Ferreira, hoje com 37 anos. "Cartola não tem idade e a história dele é riquíssima." O compositor nasceu pobre e morreu pobre. Passou por inúmeros empregos - foi funcionário público, ajudante de pedreiro, fez pontas em filmes, foi lavador de carros. Ficou famoso nos anos 30, mas permaneceu longos períodos na obscuridão e só foi reconhecido na década de 70. Com dona Zica, sua mulher, montou o lendário restaurante Zicartola. Só foi gravar seu primeiro disco em 1974, aos 65 anos. Hoje, Nilcemar, filha de Zica e enteada dele, cuida do Centro Cultural Cartola.

http://www.samba-choro.com.br/s-c/tribuna/samba-choro.0303/0058.html

Adiciono aqui uma letra das várias músicas do nosso saudoso Cartola:

Tive sim
Tive sim, outro grande amor antes do seu, tive sim.O que ela sonhava era os meus sonhos e a assim.Iamos vivendo em paz, nosso lar em nosso lar sempre houve alegria,e eu vivia tão contente como contente ao teu lado agora estou.Tive sim, mas comparar com seu amor, seria o fim,
Por isso eu vou calar, pois não pretendo amor te magoar.

Maiores informações:
www.cartola.org.br

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A Garota sem Fio


Bia Kunze é dentista e trabalha como consultora de mídias móveis. Mora em Curitiba. Há cerca de seis anos montou o blog Garota Sem Fio (www.garotasemfio.com.br), para falar sobre sua experiência de ser uma andarilha conectada, que usa a tecnologia para viver de forma diferente. Ela também ajuda outros profissionais a não ficar presos ao escritório, tendência cada vez mais comum em grandes cidades.
Uma mulher conectada!!! Acessem o site.

São Paulo - Universo Paulistano


A Andross Editora e Eventos Educacionais, está recebendo textos, até o dia 15/11/2008, para uma série para três livros, com a finalidade de homenagear a cidade de São Paulo (455 anos). O tema é "São Paulo" e a série chamará UNIVERSO PAULISTANO. Cada livro será de um gênero diferente: contos, poemas e crônicas. Qualquer pessoa pode enviar textos para publicação, o qual passará por uma seleção. Para maiores informações entre no site www. andross.com.br e leia o regulamento.
Muito interessante esse projeto, não acha? São Paulo apesar de seus problemas (trânsito, violêncica etc), é linda e é um lugar onde encontramos coisas para fazer durante as 24 horas do dia. É a "Capitar", minha gente!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Seguro por enchente

Seguro por enchente ainda não é pago em SP
O decreto que prevê indenizações de até R$ 20 mil para contribuintes com bens perdidos durante enchentes ocorridas em São Paulo a partir de 1º de outubro de 2006 não beneficiou ninguém até agora. Mais de um ano após a publicação da Lei 14.493, de 9 de agosto de 2007, a Secretaria Municipal de Finanças ainda analisa os pedidos de 51 pessoas que exigem a reparação do governo municipal - nenhuma das solicitações teve deferimento. O anúncio de uma apólice de seguros que pagaria prejuízos de moradores da capital com as chuvas foi feito no dia 7 de dezembro de 2006 pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), em meio a temporais que castigaram a cidade no fim daquele ano, com alagamentos em avenidas, túneis e áreas de risco. A promessa do bolsa-enchente virou lei, com o decreto de agosto do ano passado, mas segue sem nenhuma execução até o momento. Por essa legislação, o contribuinte pode descontar até R$ 20 mil do IPTU em bens perdidos durante alagamentos ou temporais. Danos na parte elétrica da residência e em eletrodomésticos e móveis também podem ser restituídos. Imóveis invadidos pela água da chuva são passíveis de indenização. O benefício pode ser obtido sempre no ano seguinte ao dano. Mas, apesar de as enchentes de 2006 terem causado alagamentos em 17 regiões da capital, nenhum contribuinte obteve o benefício. O governo municipal informou, por meio de sua Assessoria de Imprensa, que analisa um mapa de regiões afetadas pelas chuvas, ao receber os pedidos. Nenhuma solicitação, entretanto, foi indeferida. Os 51 pedidos nas subprefeituras seguem sob análise e não têm prazo para obterem resposta. OBRAS Às vésperas das chuvas de fim de ano, o governo municipal também tem outras ações contra enchentes que não saíram do papel, como é o caso da canalização do Córrego dos Freitas, manancial que costuma transbordar no limite entre as regiões do Campo Limpo e do M?Boi Mirim, na zona sul da capital. Dos R$ 164 milhões liquidados pela Prefeitura neste ano em ações contra enchentes (60% do total de R$ 381,6 milhões do Orçamento de 2008 atualizado por emendas de vereadores), nenhum centavo foi aplicado na canalização do Córrego dos Freitas, intervenção prometida pelo atual governo desde janeiro de 2006. A canalização do Córrego Pirajuçara, outra reivindicação de moradores da zona sul paulistana há quase uma década, também não teve verbas aplicadas neste ano pelo governo. No dia 27 de outubro do ano passado, por exemplo, o Pirajuçara alagou cerca de 30 casas em dez bairros na região do Guarapiranga. O governo municipal realizou nos últimos meses mais de 818 mil limpezas em bocas-de-lobo entre as medidas preventivas adotadas contra os alagamentos. A Operação Cata-Bagulho também removeu 13,6 mil toneladas de sujeira das ruas. As obras em canalização de córregos somam R$ 58,3 milhões e devem chegar a R$ 72,5 milhões até dezembro. Na Canalização do Córrego das Cobras, na zona norte, por exemplo, aplicou-se R$ 1 milhão.
O Estado de São Paulo- Diego Zanchetta e Vitor Hugo Brandalise

Eleição dos melhores lugares em São Paulo


A Revista Época está fazendo uma enquete muito legal sobre os melhores lugares de São Paulo.

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Eu já contribui com a enquete. Contribua você também.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A importância do brincar


Volte um pouco no tempo. Tente buscar em seu baú de recordações alguma lembrança de sua infância. Aposto que você já está sorrindo ao lembrar-se de uma cantiga de roda, de uma história contada ao pé do ouvido pela sua mãe, um abraço apertado de sua professora, do dia que escalou uma árvore, da sua coleção de figurinhas, da descoberta de poder construir seus brinquedos, do pião rodando, rodando, da amarelinha desenhada na areia, de uma brincadeira na hora do recreio que você brincava repetidas vezes com o mesmo encantamento e prazer. Mas e agora, adulto? Quanto nos permitimos abrir nosso baú da infância para relembrarmos momentos como esses, temos a oportunidade de compreender a importância que o ato de brincar tem na vida de uma criança. Se você dedicar alguns segundos do seu tempo para observar uma criança brincando, verá que ela transforma um cabo de vassoura em um cavalinho, uma tampa de panela em volante de carro, uma caixa de papelão em um lindo foguete, inventa personagens, cria histórias, transforma-se, ela brinca e vive intensamente tudo isto, com um brilho tão intenso no olhar que nada interfere esse momento de descoberta e aprendizagem. Desta forma é difícil pensar em criança e não lembrar em brincadeiras, jogos, histórias, poesias, música, faz- de –conta. Por isto, o tempo que uma criança permanece em uma Instituição de educação, seja formal ou informal, deve ser um momento desafiador, significativo, prazeroso, de trocas e descobertas do conhecimento, e isto é possível por meio de uma metodologia lúdica. Muito tem se falado, discutido, pesquisado sobre o brincar, mas ainda não estão totalmente esgotadas as discussões e explicações sobre seu valor, pois ainda não foi interiorizado pelos educadores em suas propostas de trabalho com recurso pedagógico.O uso do lúdico na educação prevê principalmente a utilização de metodologias agradáveis e adequadas às crianças que façam com que o aprendizado aconteça dentro do seu mundo, das coisas que lhe são importantes e naturais de se fazer, que respeitam as características próprias das crianças, seus interesses e esquemas de raciocínio próprio. (DOHME, apud Schultz, Muller e Domingues, 2006:4)
(...) Em qualquer parte do mundo, o brincar sempre será um momento muito importante para a criança, será a oportunidade que terá para crescer, conhecer o mundo do adulto, desenvolver sua fantasia, imaginação, criatividade, explorar seus sentimentos, desenvolver sua capacidade de concentração e atenção e de nutri sua vida interior. Ou seja, de trabalha o que tem de mais sério, de mais necessário, de mais vital: o crescimento e o desenvolvimento da vida. Desta forma, as brincadeiras e os jogos devem ser pensados e preparados para estimular à criança a brincar, convido-a a explorar, a sentir, a experimentar, a viver!! Pois, brincar é coisa seria, é desenvolver um pensar vivo, criativo, é ter alegria e poder dialogar com a vida de forma livre. É como uma viagem de trem, onde, você terá a oportunidade de sentir a brisa tocando seu rosto, sentir o aroma do perfume das flores, sentir o coração bater mais forte lembrando-se do seu sorriso de criança, das cantigas de roda, dos momentos de brincadeiras, das histórias ouvidas e compartilhadas. Para finalizar, deixo expressas essas palavras da educadora Renata Meirelles, idealizadora do Projeto BIRA – Brincadeiras Infantis da Região Amazônica, que tive o privilegio de conhecer e compartilhar muitas brincadeiras. “Dizem que para se dominar um assunto é preciso vive-lo. Porém, em relação a brincadeira não significa que o fato de todo educador já ter sido criança um dia, e já ter brincado como criança, garanta a ele o domínio e a profundidade necessária neste assunto. A brincadeira tem uma linguagem própria, e é preciso estar constantemente "falando-a" para que se apure os sentidos na compreensão do que de fato é brincar”.


Catarina Rosália Silva (São Paulo – SP)
Leia o texto integral na pagina:
http://www.educardpaschoal.org.br/web/fundacao-artigos-ver.asp?aid=39
Lendo esse artigo, parei e pensei na minha infância, como o brincar foi importante em minha vida. E imaginar que muitas crianças hoje, não sabem o que é brincar...trabalham para ajudar em casa...



Nova regras para acentuação das palavras

Da acentuação gráfica das palavras oxítonas

1º-) Acentuam-se com acento agudo:
As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafas -a, -e ou -o, seguidas ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s), dominó(s), paletó(s), só(s).
Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxítonas terminadas em -e tónico/tônico, geralmente provenientes do francês, esta vogal, por ser articulada nas pronúncias cultas ora como aberta ora como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunflexo: bebé ou bebê, bidé ou bidê, canapé ou canapê, caraté ou caratê, croché ou crochê, guiché ou guichê, matiné ou matinê, nené ou nenê, ponjé ou ponjê, puré ou purê, rapé ou rapê.
O mesmo se verifica com formas como cocó e cocô, ró (letra do alfabeto grego) e rô. São igualmente admitidas formas como judô, a par de judo, e metrô, a par de metro.
b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos lo(s) ou la(s), ficam a terminar na vogal tónica/tônica aberta grafada -a, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: adorá-lo(s) (de adorar-lo(s)), á-la(s) (de ar-la(s) ou dá(s)-la(s)), fá-lo(s) (de faz-lo(s)), fá-lo(s)-ás (de far-lo(s)-ás), habitá-la(s) iam (de habitar-la(s)- iam), trá-la(s)-á (de trar-la(s)-á);
c) As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal grafado em (exceto as formas da 3ª- pessoa do plural do presente do indicativo dos compostos de ter e vir: retêm, sustêm; advêm, provêm; etc.) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns, também;
d) As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados -éi, -éu ou -ói, podendo estes dois últimos ser seguidos ou não de -s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); corrói (de corroer), herói(s), remói (de remoer), sóis.

2º-) Acentuam-se com acento circunflexo:
a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou não de -s: cortês, dê, dês (de dar), lê, lês (de ler), português, você(s); avô(s), pôs (de pôr), robô(s);
b) As formas verbais oxítonas, quando, conjugadas com os pronomes clíticos -lo(s) ou la(s), ficam a terminar nas vogais tónicas/tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, após a assimilação e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: detê-lo(s) (de deter-lo(s)), fazê-la(s) (de fazer-la(s)), fê-lo(s) (de fez-lo(s)), vê-la(s) (de ver-la(s)), compô la(s) (de compor-la(s)), repô-la(s) (de repor-la(s)), pô-la(s) (de por-la(s) ou pôs-la(s)).
3º-) Prescinde-se de acento gráfico para distinguir palavras oxítonas homógrafas, mas heterofónicas/heterofônicas, do tipo de cor (ô), substantivo, e cor (ó), elemento da locução de cor; colher (ê), verbo, e colher (é), substantivo. Excetua-se a forma verbal pôr, para a distinguir da preposição por.
Da acentuação gráfica das palavras paroxítonas
1º-) As palavras paroxítonas não são em geral acentuadas graficamente: enjoo, grave, homem, mesa, Tejo, vejo, velho, voo; avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro; descobrimento, graficamente, moçambicano.
2º-) Recebem, no entanto, acento agudo:
a) As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps, assim como, salvo raras exceções, as respetivas formas do plural, algumas das quais passam a proparoxítonas: amável (pl. amáveis), Aníbal, dócil (pl. dóceis) dúctil (pl. dúcteis), fóssil (pl. fósseis) réptil (pl. répteis: var. reptil, pl. reptis); cármen (pl. cármenes ou carmens; var. carme, pl. carmes); dólmen (pl. dólmenes ou dolmens), éden (pl. édenes ou edens), líquen (pl. líquenes), lúmen (pl. lúmenes ou lumens); açúcar (pl. açúcares), almíscar (pl. almíscares), cadáver (pl. cadáveres), caráter ou carácter (mas pl. carateres ou caracteres), ímpar (pl. ímpares); Ajax, córtex (pl. córtex; var. córtice, pl. córtices), índex (pl. índex; var. índice, pl. índices), tórax (pl. tórax ou tóraxes; var. torace, pl. toraces); bíceps (pl. bíceps; var. bicípite, pl. bicípites), fórceps (pl. fórceps; var. fórcipe, pl. fórcipes).
Obs.: Muito poucas palavras deste tipo, com as vogais tónicas/tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua e, por conseguinte, também de acento gráfico (agudo ou circunflexo): sémen e sêmen, xénon e xênon; fémur e fêmur, vómer e vômer; Fénix e Fênix, ónix e ônix.
b) As palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tónica/tônica, as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -ã(s), -ão(s), -ei(s), -i(s), -um, -uns ou -us: órfã (pl. órfãs), acórdão (pl. acórdãos), órfão (pl. órfãos), órgão (pl. órgãos), sótão (pl. sótãos); hóquei, jóquei (pl. jóqueis), amáveis (pl. de amável), fáceis (pl. de fácil), fósseis (pl. de fóssil), amáreis (de amar), amáveis (id.), cantaríeis (de cantar), fizéreis (de fazer), fizésseis (id.); beribéri (pl. beribéris), bílis (sg. e pl.), iris (sg. e pl.), júri (pl. júris), oásis (sg. e pl.); álbum (pl. álbuns), fórum (pl. fóruns); húmus (sg. e pl.), vírus (sg. e pl.).
Obs.: Muito poucas paroxítonas deste tipo, com as vogais tónicas/ tônicas grafadas e e o em fim de sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua, o qual é assinalado com acento agudo, se aberto, ou circunflexo, se fechado: pónei e pônei; gónis e gônis, pénis e pênis, ténis e tênis; bónus e bônus, ónus e ônus, tónus e tônus, Vénus e Vênus.

3º) Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico, epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia, boia, boina, comboio (subst.), tal como comboio, comboias etc. (do verbo comboiar), dezoito, estroina, heroico, introito, jiboia, moina, paranoico, zoina.

4º-) É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, do tipo amámos, louvámos, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo (amamos, louvamos), já que o timbre da vogal tónica/tônica é aberto naquele caso em certas variantes do português.

5º-) Recebem acento circunflexo:
a) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as respetivas formas do plural, algumas das quais se tornam proparoxítonas: cônsul (pl. cônsules), pênsil (pl. pênseis), têxtil (pl. têxteis); cânon, var. cânone, (pl. cânones), plâncton (pl. plânctons); Almodôvar, aljôfar (pl. aljôfares), âmbar (pl. âmbares), Câncer, Tânger; bômbax (sg. e pl.), bômbix, var. bômbice, (pl. bômbices).
b) As palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tónica/tônica, as vogais fechadas com a grafia a, e, o e que terminam em -ão(s), -eis, -i(s) ou -us: benção(s), côvão(s), Estêvão, zángão(s); devêreis (de dever), escrevêsseis (de escrever), fôreis (de ser e ir), fôsseis (id.), pênseis (pl. de pênsil), têxteis (pl. de têxtil); dândi(s), Mênfis; ânus.
c) As formas verbais têm e vêm, 3 a-s pessoas do plural do presente do indicativo de ter e vir, que são foneticamente paroxítonas (respetivamente / t ã j ã j /, / v ã j ã j / ou / t j /, / v j / ou ainda / t j j /, / v j j /; cf. as antigas grafias preteridas, têem, vêem), a fim de se distinguirem de tem e vem, 3a -s pessoas do singular do presente do indicativo ou 2 a-s pessoas do singular do imperativo; e também as correspondentes formas compostas, tais como: abstêm (cf. abstém), advêm (cf. advém), contêm (cf. contém), convêm (cf. convém), desconvêm (cf. desconvém), detêm (cf. detém), entretêm (cf. entretém), intervêm (cf. inter- vém), mantêm (cf. mantém), obtêm (cf. obtém), provêm (cf. provém), sobrevêm (cf. sobrevém).
Obs.: Também neste caso são preteridas as antigas grafias detêem, intervêem, mantêem, provêem etc.

6º-) Assinalam-se com acento circunflexo:
a) Obrigatoriamente, pôde (3ª- pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo), que se distingue da correspondente forma do presente do indicativo (pode).
b) Facultativamente, dêmos (1ª- pessoa do plural do presente do conjuntivo), para se distinguir da correspondente forma do pretérito perfeito do indicativo (demos); fôrma (substantivo), distinta de forma (substantivo: 3ª- pessoa do singular do presente do indicativo ou 2ª- pessoa do singular do imperativo do verbo formar).

7º-) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêm um e tónico/tônico oral fechado em hiato com a terminação -em da 3ª- pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem, redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem.

8º-) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogal tónica/tônica fechada com a grafia o em palavras paroxítonas como enjoo, substantivo e flexão de enjoar, povoo, flexão de povoar, voo, substantivo e flexão de voar etc.

9º-) Prescinde-se, do acento agudo e do circunflexo para distinguir palavras paroxítonas que, tendo respectivamente vogal tónica/tônica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas. Assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico: para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (ê), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s); etc.

10º-) Prescinde-se igualmente de acento gráfico para distinguir paroxítonas homógrafas heterofónicas/heterofônicas do tipo de acerto (ê), substantivo e acerto (é), flexão de acertar; acordo (ô), substantivo, e acordo (ó), flexão de acordar; cerca (ê), substantivo, advérbio e elemento da locução prepositiva cerca de, e cerca (é), flexão de cercar; coro (ô), substantivo, e coro (ó), flexão de corar; deste (ê), contracção da preposição de com o demonstrativo este, e deste (é), flexão de dar; fora (ô), flexão de ser e ir, e fora (ó), advérbio, interjeição e substantivo; piloto (ô), substantivo e piloto (ó), flexão de pilotar; etc.
Da acentuação das palavras proparoxítonas
1º-) Levam acento agudo:
a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta: árabe, cáustico, Cleópatra, esquálido, exército, hidráulico, líquido, míope, músico, plástico, prosélito, público, rústico, tétrico, último;
b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo.
2º-) Levam acento circunflexo:
a) As palavras proparoxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica vogal fechada ou ditongo com a vogal básica fechada: anacreôntico, brêtema, cânfora, cômputo, devêramos (de dever), dinâmico, êmbolo, excêntrico, fôssemos (de ser e ir), Grândola, hermenêutica, lâmpada, lôstrego, lôbrego, nêspera, plêiade, sôfrego, sonâmbulo, trôpego;
b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam vogais fechadas na sílaba tónica/tônica, e terminam por sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes: amêndoa, argênteo, côdea, Islândia, Mântua, serôdio.
3º-) Levam acento agudo ou acento circunflexo as palavras proparoxítonas, reais ou aparentes, cujas vogais tónicas/tônicas grafadas e ou o estão em final de sílaba e são seguidas das consoantes nasais grafadas m ou n, conforme o seu timbre é, respetivamente, aberto ou fechado nas pronúncias cultas da língua: académico/acadêmico, anatómico/ anatômico, cénico/cênico, cómodo/cômodo, fenómeno/fenômeno, género/gênero, topónimo/topônimo; Amazónia/Amazônia, Antó- nio/Antônio, blasfémia/blasfêmia, fémea/fêmea, gémeo/gêmeo, génio/ gênio, ténue/tênue.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u441414.shtml



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