Volte um pouco no tempo. Tente buscar em seu baú de recordações alguma lembrança de sua infância. Aposto que você já está sorrindo ao lembrar-se de uma cantiga de roda, de uma história contada ao pé do ouvido pela sua mãe, um abraço apertado de sua professora, do dia que escalou uma árvore, da sua coleção de figurinhas, da descoberta de poder construir seus brinquedos, do pião rodando, rodando, da amarelinha desenhada na areia, de uma brincadeira na hora do recreio que você brincava repetidas vezes com o mesmo encantamento e prazer. Mas e agora, adulto? Quanto nos permitimos abrir nosso baú da infância para relembrarmos momentos como esses, temos a oportunidade de compreender a importância que o ato de brincar tem na vida de uma criança. Se você dedicar alguns segundos do seu tempo para observar uma criança brincando, verá que ela transforma um cabo de vassoura em um cavalinho, uma tampa de panela em volante de carro, uma caixa de papelão em um lindo foguete, inventa personagens, cria histórias, transforma-se, ela brinca e vive intensamente tudo isto, com um brilho tão intenso no olhar que nada interfere esse momento de descoberta e aprendizagem. Desta forma é difícil pensar em criança e não lembrar em brincadeiras, jogos, histórias, poesias, música, faz- de –conta. Por isto, o tempo que uma criança permanece em uma Instituição de educação, seja formal ou informal, deve ser um momento desafiador, significativo, prazeroso, de trocas e descobertas do conhecimento, e isto é possível por meio de uma metodologia lúdica. Muito tem se falado, discutido, pesquisado sobre o brincar, mas ainda não estão totalmente esgotadas as discussões e explicações sobre seu valor, pois ainda não foi interiorizado pelos educadores em suas propostas de trabalho com recurso pedagógico.O uso do lúdico na educação prevê principalmente a utilização de metodologias agradáveis e adequadas às crianças que façam com que o aprendizado aconteça dentro do seu mundo, das coisas que lhe são importantes e naturais de se fazer, que respeitam as características próprias das crianças, seus interesses e esquemas de raciocínio próprio. (DOHME, apud Schultz, Muller e Domingues, 2006:4)
(...) Em qualquer parte do mundo, o brincar sempre será um momento muito importante para a criança, será a oportunidade que terá para crescer, conhecer o mundo do adulto, desenvolver sua fantasia, imaginação, criatividade, explorar seus sentimentos, desenvolver sua capacidade de concentração e atenção e de nutri sua vida interior. Ou seja, de trabalha o que tem de mais sério, de mais necessário, de mais vital: o crescimento e o desenvolvimento da vida. Desta forma, as brincadeiras e os jogos devem ser pensados e preparados para estimular à criança a brincar, convido-a a explorar, a sentir, a experimentar, a viver!! Pois, brincar é coisa seria, é desenvolver um pensar vivo, criativo, é ter alegria e poder dialogar com a vida de forma livre. É como uma viagem de trem, onde, você terá a oportunidade de sentir a brisa tocando seu rosto, sentir o aroma do perfume das flores, sentir o coração bater mais forte lembrando-se do seu sorriso de criança, das cantigas de roda, dos momentos de brincadeiras, das histórias ouvidas e compartilhadas. Para finalizar, deixo expressas essas palavras da educadora Renata Meirelles, idealizadora do Projeto BIRA – Brincadeiras Infantis da Região Amazônica, que tive o privilegio de conhecer e compartilhar muitas brincadeiras. “Dizem que para se dominar um assunto é preciso vive-lo. Porém, em relação a brincadeira não significa que o fato de todo educador já ter sido criança um dia, e já ter brincado como criança, garanta a ele o domínio e a profundidade necessária neste assunto. A brincadeira tem uma linguagem própria, e é preciso estar constantemente "falando-a" para que se apure os sentidos na compreensão do que de fato é brincar”.
(...) Em qualquer parte do mundo, o brincar sempre será um momento muito importante para a criança, será a oportunidade que terá para crescer, conhecer o mundo do adulto, desenvolver sua fantasia, imaginação, criatividade, explorar seus sentimentos, desenvolver sua capacidade de concentração e atenção e de nutri sua vida interior. Ou seja, de trabalha o que tem de mais sério, de mais necessário, de mais vital: o crescimento e o desenvolvimento da vida. Desta forma, as brincadeiras e os jogos devem ser pensados e preparados para estimular à criança a brincar, convido-a a explorar, a sentir, a experimentar, a viver!! Pois, brincar é coisa seria, é desenvolver um pensar vivo, criativo, é ter alegria e poder dialogar com a vida de forma livre. É como uma viagem de trem, onde, você terá a oportunidade de sentir a brisa tocando seu rosto, sentir o aroma do perfume das flores, sentir o coração bater mais forte lembrando-se do seu sorriso de criança, das cantigas de roda, dos momentos de brincadeiras, das histórias ouvidas e compartilhadas. Para finalizar, deixo expressas essas palavras da educadora Renata Meirelles, idealizadora do Projeto BIRA – Brincadeiras Infantis da Região Amazônica, que tive o privilegio de conhecer e compartilhar muitas brincadeiras. “Dizem que para se dominar um assunto é preciso vive-lo. Porém, em relação a brincadeira não significa que o fato de todo educador já ter sido criança um dia, e já ter brincado como criança, garanta a ele o domínio e a profundidade necessária neste assunto. A brincadeira tem uma linguagem própria, e é preciso estar constantemente "falando-a" para que se apure os sentidos na compreensão do que de fato é brincar”.
Catarina Rosália Silva (São Paulo – SP)
Leia o texto integral na pagina:
http://www.educardpaschoal.org.br/web/fundacao-artigos-ver.asp?aid=39
Lendo esse artigo, parei e pensei na minha infância, como o brincar foi importante em minha vida. E imaginar que muitas crianças hoje, não sabem o que é brincar...trabalham para ajudar em casa...
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